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sábado, 28 de janeiro de 2017

Administração de Tiago de Dejair perdeu 26,19% dos repasses da União.

A nova administração do município de Una teve uma perda de R$ 670.276,90 nos recursos repassados pelo estado da Bahia e pela União. O FUNDEB foi onde a diminuição sofreu o maior impacto, a queda ficou na ordem de 49,82%. O estado da Bahia passou R$ 36.306,22 a menor em relação ao ano passado, e o Fundo de Participação dos Município - FPM teve um acréscimo de 1,25%. Una será contemplada até do dia 31, o repasse correspondente a R$ 1.888.708,19. 

A folha de pagamento do município ultrapassou no mês de outubro o valor de R$ 2 milhões, e uma cooperativa que administra o quadro de pessoal do Hospital Municipal Frei Silvério abocanha quase de R$ 300 mil/mês do município, em 2016 a Cooperativa de Trabalho Nacionalcoop recebeu R$ 3,4 milhões pela prestação de serviço, segundo dados do portal da transparência.

Possivelmente, o prefeito já deva ter problemas com o pagamento de pessoal neste mês de janeiro, pois pelos cálculos, terá de aguardar receitas próprias para complementar o valor que será gasto na folha de pessoal. Os especialistas em economia afirmam que a queda nas receitas dos entes federativos serão constantes neste ano de 2017. O governo do estado que não concedeu reajuste salarial dos servidores no ano passado, sinaliza que este ano os servidores também não receberam aumento. 

As receitas repassadas são frutos dos tributos (impostos, contribuições e taxas) que o estado arrecada. O Brasil está em recessão com alta taxa de desempregado, inflação em alta, e altas taxas de juros, fenômenos que diminuiu o poder de compra dos contribuintes, e afeta drasticamente a arrecadação tributária. 

O prefeito que fez um evento com estrutura de média em Comandatuba e gastou aproximadamente R$ 50 mil, ensaia repetir a qualidade do evento no distrito de Outeiro, co dois dias de festa na primeira semana de fevereiro, deverá se conter nos gastos com eventos festivos – promessa de campanha, tendo em vista que aumentará o custo com os serviços públicos, a exemplo do aumento no contrato do lixo, na ordem de 11% a maior, em face de um processo licitatório mal dirigido.

No inicio da gestão Tiago de Dejair prometeu reduzir os custos dos contratos e o subsídios dos cargos de confiança, além de próprio salário e dos secretários, na ordem de 20%, mas o ato ainda não foi publicado no Diário Oficial do Município. Já os vereadores decidiram por receber os vencimentos referentes à legislatura passada, no valor de R$ 6 mil, porém mantiveram os “assessores” parlamentares.

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