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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Nota à imprensa: MPF pede prisão de empresários e servidores públicos da Bahia

Texto na íntegra da Assessoria de Comunicação Gladys PimentelTelefone: (71) 3336 2026E-mail: asscom@prba.mpf.gov.br
Desde 2005, Ministério Público Federal investiga organização criminosa que lucrou com fraudes em licitações para contratação de serviços de vigilância, conservação, limpeza e portaria.

Cumprindo mandados expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pedido do Ministério Público Federal, no Inquérito nº 561, a Polícia Federal executa hoje, 22 de novembro, diligências de busca e apreensão e prisões de empresários e servidores públicos integrantes de organização criminosa dedicada a fraudes em licitações para contratação de serviços de vigilância, conservação, limpeza e portaria. As licitações foram realizadas pelo estado da Bahia, pelo município de Salvador e pela Universidade Federal da Bahia.A investigação, que teve início em 2005, foi acompanhada permanentemente pelo Ministério Público Federal e apurou que a organização criminosa lucrou com a atividade ilícita um montante superior a 500 milhões de reais.
A tramitação do inquérito no Superior Tribunal de Justiça decorre do fato de compor a organização o presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, conselheiro Antônio Honorato de Castro Neto.
Estão sendo executados 20 mandados de prisão de integrantes da organização criminosa, que serão transferidos para Brasília, onde permanecerão à disposição da relatora do caso, a ministra Eliana Calmon.