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terça-feira, 19 de junho de 2007

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Informativo Municipal desestabiliza grupo político do prefeito Zé Pretinho


Um informativo municipal vem ao longo dos anos criando uma certa desestabilização no grupo político do prefeito Zé Pretinho, transformando opiniões, promovendo discórdia e até demissão de secretário e diretores. O Planeta tem mais acesso aos atos do prefeito que a própria Secretaria de Comunicação Social, afirmação de um aliado do prefeito.

O impresso começou criticando seriamente os Secretários da Educação Esporte e Cultura, da Saúde e da Agricultura, depois a câmara de vereadores, sobre a situação dos assessores parlamentares e agora virou seu canhão para o atual Secretário da Administração e ao Departamento de Fiscalização da Prefeitura.

O impresso estende suas duras criticas ao Sr. Luiz Elias de Souza, fazendo referencias a situação deixada pelo ex-gestor quando passou a prefeitura ao Prefeito Dejair Birschner informando que o mesmo pegou um município sem nenhuma estrutura e precisando de tudo o que pudesse imaginar, estão reproduzidas a mensagem do jornal.

Quanto ao Departamento de Fiscalização o jornal faz uma grave denuncia sobre a situação da renuncia de receitas por parte da prefeitura em que matérias primas estão saindo do município sem passar pelo crivo e controle do poder público. Renunciar receita é uma improbidade administrativa, recaindo ao gestor inclusive cassação de mandato.

Caso Kamoshida pode voltar a ser investigado.



O caso da Família Kamoshida que foi vítima de uma chacina e completará 12 anos no mês de outubro deste ano, poderá voltar a tona e ter as investigações reaberta, esta é uma informação ainda não confirmada pelas autoridades. Há indícios de que pessoas envolvidas não foram punidas pelo crime, esta é revelação de um informante que disse passar detalhes da chacina ao Ministério Público Estadual.

A Rede Globo de Televisão foi cientificada do caso já em seu poder um vídeo do caso e algumas peças do processo, e estuda a possibilidade de produzir um documentário do fato e levar ao ar mês de Outubro, aniversário do fatídico acontecimento.

A família Kamoshida teve drasticamente assassinados, em 10 de outubro do ano de 1995, no distrito de Colônia de Una, o seu pai Kashutero, a mãe Yuuko e o filho caçula de nome Nabuyoshi. Um dos culpados pelo fato e mentor intelectual Sergio foi morto pela polícia e os menores de alcunha Cabeludo e Nego presos, hoje já soltos por à época dos fatos serem menores de idade.

O crime ocorreu no interior da fazenda da família que fica a menos de 1 km do distrito de Colônia, sendo todos amarrados e assassinados. Após os meliantes também atearam fogo no interior da casa, cortando a mangueira do fogão para simular uma grande explosão, o que não ocorreu, pois a fumaça no interior da casa chamou atenção dos vizinhos.

O fato que ganhou notoriedade nacional por envolver uma família de imigrantes japoneses por interesses desconhecidos, em pouco tempo foi esquecido. O Inquérito Policial ficou cheio de vícios o que não possibilitou uma investigação mais detalhada pelo judiciário e condenação a outros culpados.

As mangas de fora...

Os pré-candidatos já começaram a colocar as manguinhas de fora, conforme as últimas edições dos impressos Tribuna Popular e O Planeta, um fazendo apologia às candidaturas da Professora Jane e Natanael do Sindicato outro aos nomes do prefeito Zé Pretinho e do empresário Beto Careca, porém todos são unânimes em criticar a figura do ex-prefeito Dejair.

Não se sabe qual é de fato o objetivo desses nomes lançados à opinião pública, o que se tem de concreto é que todos estão omissos as denuncias envolvendo a figura do prefeito, enrolados em procedimentos investigativos junto ao Ministério Público Estadual. Um deles chegou a dizer que as denuncias não se levaria a ninguém a lugar nenhum e que no final da reta, apenas o próprio Zé Pretinho seria o único beneficiado.

A realidade é que apenas o Vice Prefeito Davi Cerqueira (PT do B), os vereadores Nilton Nogueira da Silva (DEM), Antonio da Piruna (PRTB) e Luciene Cerqueira (PT do B) e mais cinco ou seis membros da sociedade estão envolvidos no processo com interesse em combater os possíveis atos corrupção na atual gestão.

O PT também ainda não manifestou seu apoio no combate a corrupção e parece estar em cima do muro aguardando um momento para tomar parte da situação, a quem de fato caberia o papel de denunciar as possíveis irregularidades, pois a sua filosofia partidária requer isso. O PT não é só partido é uma legião, afirmou um filiado do partido.

Acaso não ocorra a queda do regime atual pelos trâmites judiciais a oposição tem de se unir para derrubá-lo nas urnas, e isto não ocorrerá se não houver união. Se a disputa no pleito vindouro tiver diversos candidatos só será favorecido quem estiver no poder, o qual usará todas as denuncias em sua própria defesa nos palanques.

O professor Gilberto Lisboa (PT) em recente conversa afirmou que a situação atual além do nome de Zé Pretinho e de Dejair, ainda pode surgir uma terceira opção, isto atribuído a rejeição de ambos os nomes. De fato pode surgir uma terceira opção, porém depende do apoio às movimentações ou a possibilidade de assunção do comando administrativo por parte do Vice Prefeito, por acaso venha desenvolver uma boa administração.

Lixo debaixo do tapete


O prefeito José Bispo Santos (PT do B), o Zé Pretinho, promoveu uma grande reforma no Terminal Rodoviário da Cidade, algo em torno de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) isso sendo feito através de uma empresa particular, pois até as telhas foram lavadas e utilizadas a mesmas já existentes.

Foram trocadas todas as madeiras do engradamento da parte de frente do terminal com as substituições de barrotes de madeira por de cimento armado além de ser colocado uma grade de ferro na frente da plataforma de embarque e desembarque de passageiros. De fato à frente da rodoviária ficou uma maravilha.

A frente é muito bom, pois o prefeito demonstra uma inovação no terminal rodoviário, conseguindo impressionar alguns eleitores, porém quando parte para o lado de trás do terminal o gestor não se preocupou em reformá-la ainda, havendo naquele local uma concentração de coisas ruins a exemplo de pragas, insetos e ratos.

Censo sem apoio da PMU

Há uma preocupação em relação a falta de apoio dado ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por parte do município. Acaso o prefeito não demonstre interesse em contribuir com o devido apoio aos recenseadores, o município poderá correr o risco de perder renda nos anos vindouros.

Os recursos repassados pelo Governo Federal, através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (FUNDEB) têm por base o critério de número de habitantes e direciona os valores correspondentes a proporção habitacional.

Una que hoje tem cerca de 38.000 (trinta e oito mil) habitantes, poderá sofrer um decréscimo no número populacional, e isso vai se tornar ruim para as arrecadações vindouras. O censo que ocorre a cada 10 (cinco) anos é promovido pelo Governo Federal e tem por objetivo alcançar uma maior aproximação em números de habitantes.

SAC em Una


E, parecendo uma coisa normal não foi dado nenhuma publicidade ao ato. O Serviço de Atendimento ao Cidadão é um projeto do Governo Estadual para facilitar o acesso da comunidade aos serviços de ter o direito a ser reconhecido como cidadão uma vez que se é possível adquirir documentos pessoais com pouca burocracia.

Este tipo de serviço é interessante que toda a comunidade tenha acesso à informação e a publicidade, porém as lideranças políticas parecem não está nem um pouco preocupada com a situação de que existem muitos jovens em ascensão que precisam de documentos pessoais, e adultos inclusive que ainda não possuem documentos pessoais.

Imigração japonesa passa despercebida,


Mesmo sendo um marco importante para o município de Una, pois concentra a maior colônia da raça amarela no estado da Bahia e uma das mais importantes do Brasil, nada foi feito pelo Departamento de Cultura para lembrar a data comemorativa aos 50 (cinqüenta) anos da chegada dos primeiro colonos asiáticos.

Os japoneses representam um significativo avanço na economia do município e na parte cultural, pouco explorada pelo poder público. Através dos imigrantes foram introduzidas no município às diversificações da agricultura que proporcionou a Una, grandes títulos na década de 80 como um dos maiores produtores de cacau da Bahia.

A raça amarela também não permitiu que o município ficasse a mercê apenas do cultivo cacaueiro, sofrido pela praga da vassoura de bruxa na década de 90, transformando o município num grande exportador de guaraná no mesmo período e já na fase atual no cultivo e exportação do mangustin.

As nossas autoridades políticas precisam agir mais nesses aspectos e investir na manutenção da tradição japonesa em nossa comunidade. Pois ela se tornará ainda melhor à diversificação agricultura na comunidade unense.

Nos anos 60 havia na Colônia de Una competições esportivas que demonstravam a importância em se manter a tradição e ainda há poucos dias, isto no ano de 2000 houve a última festa no clube da comunidade japonesa a qual foi marcada pela presença de autoridades, inclusive do Cônsul Japonês no Brasil.

Pagamento na boca do caixa

Em pleno século XXI com o mundo globalizado e todo um sistema informatizado, onde a comunicação é questão de milésimo de segundo para atravessar o mundo do oriente ao ocidente do pólo norte ao pólo sul, o prefeito José Bispo Santos (PT do B), o Zé Pretinho, enfrenta toda essa nova filosofia política-administrativa e implantou o pagamento na boca do caixa a servidores públicos do município.

O pagamento na boca do caixa representa um retrocesso na vida do município uma vez que não se tem a qualidade dos atendimentos bancários, além da demonstração de humilhação aos servidores. Outro fato negativo é o fato de alguns estar em dividas com as instituições financeiras e ao receber seu dinheiro e ao não repassar aos bancos credores suas dividas tende a crescer gradativamente.

Esse tipo de modalidade serve aos péssimos administradores que usam recursos adversos de seu destino correto e na hora de quitar as suas responsabilidades tem de socorrer a dinheiro de origem duvidosa que não podem gerar nas contas públicas junto às instituições financeiras, o que esperamos não seja o caso do prefeito Zé pretinho.

A quem diga que este tipo de modalidade de pagamento é bom pois os recebedores ao invés de pagar ao banco investe no comercio, porém isto é um incentivo maior ainda ao falta de credibilidade e ao aumento da inadimplência, um estímulo ao calote. A obrigação de quem deve é pagar.

O está acontecendo com as finanças do município?

Como se num universo estranho ao da terra gestores anteriores eram criticados em praças públicas e em bares da cidade sobre o destino dos recursos do município, e hoje a renda aumentou gradativamente e nada ver, nem se mantém o que se deixou nem se criam novos horizontes.

Antes que o dinheiro saia pelo ralo, segundo eles, se pagava aos funcionários, fornecedores e prestadores de serviços e ainda se construía. Hoje que o dinheiro tem seu destino certo, nada se constrói, o salário sempre atrasado, fornecedores e prestadores de serviços a ver navios.

Não estar sendo entendido o motivo de tanto desmando administrativo, com um monte de lixo na cidade, iluminação precária, transporte escolar com gravíssimas deficiências, e o pior o patrimônio público entrando em parafusos, uma vez que não estão dando a manutenção correta na frota veicular do município.

A nova gestão não fez a aquisição sequer de um carro de madeira, porém o que se ver é uma frota totalmente terceirizada, o que certa forma isso é bom, mais quando bem terceirizada, porém como se ver em Una é muito difícil de ser entendido, uma vez que além de se alugar o veículo com o motorista os contribuintes ainda têm de pagar o combustível.

Seleção no intermunicipal

Já em fase de testes jogadores convocados estão recebendo preparo físico para a disputa do intermunicipal de futebol amador de seleções promovidos pela Federação Baiana de Futebol.

A seleção de Una que ficou uma boa temporada sem participar da competição voltou no ano passado, se classificando para a segunda fase, quando foi goleado por 5 x 1 pela seleção de Macarani em casa, e perdendo também pelo placar de 3 x 2 naquela cidade.

A competição é importante para a revelação de jogadores amador no cenário do profissionalismo, ou seja, é um caminho menos dificultoso de se chegar a ser um jogador profissional. Também há boas revelações de árbitros.

O Presidente da Liga Sr. Ivanildo dos Santos Leão, o Nidão, afirmou de que já houve o pagamento da inscrição junto da FBF no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais) patrocinada pela Prefeitura Municipal de Una.

O investimento é muito alto em se manter um selecionado numa competição deste nível, principalmente quando se classificada para a fase seguinte, e tem de haver uma forte parceira entre o poder público e as empresas privadas.

Se uma seleção do extremo sul se classifica para uma quarta de final, às vezes tem que disputar com uma seleção do recôncavo baiano, isto significa as vezes mais de 800 km de viagem, e gera um custo alto com hospedagem, alimentação e transporte do elenco.

O premio para uma seleção campeã desse tipo de disputa esportiva é um simples troféu de R$ 500,00 (quinhentos reais) no máximo. O que de fato não compensa o investimento, porém proporciona um minuto de fama ao elenco e a cidade que ali está sendo representada.

Estudantes se queixam do transporte escolar

As promessas de campanha do Prefeito José Bispo Santos (PT do B) em melhorar significativamente a qualidade do transporte estudantil, parece ter sofrido efeito contrario, uma vez que tem se recebido diversas queixas de estudantes no que tange ao serviço de transporte.

Além das constantes queixas da má qualidade há quem lamente pelo péssimo preparo de alguns motoristas que servem na empresa que presta serviço ao município. Senão bastasse estes problemas ainda existem estudantes que estão sendo transportados em cima de carro de carroceria aberta “pau-de-arara”, inclusive ato infracionário de transito, passivo de multa.

Os carros quebram e não são substituídos, havendo a necessidade dos estudantes pagarem passagem nas empresas particulares. Esta é uma afirmativa de um pai de aluno bastante indignado com a situação, e mais adiante ele diz “o prefeito precisa respeitar o povo e dar o mínimo de conforto aos estudantes”.

O Ministério da Educação e Cultura encaminha recursos através do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (FUNDEB) inclusive uma boa quantia todos os meses aos prefeitos para gerirem com responsabilidade, proporcionando a classe estudantil ensino com qualidade, o que não se vem demonstrado no município de Una.

Os professores que ameaçam entrar em greve nos próximos dias alegam que o aumento de repasse do fundo tem de ser também repassado proporcional ao educador, e isto não vem sendo obedecido pelo prefeito Zé Pretinho. Não se sabe onde o dinheiro da educação está sendo aplicado, pois nenhuma escola foi construída no município de Una na atual gestão.