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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Estofados da Câmara: Duas reformas em cinco meses

Malgrado as últimas sessões plenárias da Câmara da última legislatura, não terem sido prestigiadas pelo povo, mas o ex-presidente desembolsou do Poder Legislativo recursos na ordem de R$ 1.750,00 para reformar os estafados do plenário. Em agosto o presidente já havia promovido as mesmas reformas dos assentos da galeria e pagou R$ 3.706,00 pelo mesmo serviço. 

O ex-presidente também mandou confeccionar duas placas de aço inox no mês de dezembro no valor de R$ 760,00 por duas unidades. Em janeiro o presidente havia autorizado pagamento para a mesma empresa no valor de R$ 2.250,00 pela confecção de 15 carteiras de couro para os vereadores, e pagou R$ 4.980,00 pela fabricação de 13 placas de inox.

Até o mês de novembro do ano passado, o custo com comidas em restaurante foi no valor de R$ 14.335,20, com almoços, sucos e refrigerantes. Já de locação de veículos, o Poder Legislativo gastou R$ 32.636,00, e com combustível o recurso gasto até novembro foi de R$ 28.829,45. Este valor corresponde a 7.225,42 litros, esta quantidade daria para rodar 101.156 km num carro popular, resultando numa média diária de 423,24 km, durante os dias úteis. O Poder Legislativo ainda desembolsou recurso no valor de R$ 33.526,35 pela aquisição de gêneros alimentícios num supermercado da cidade.

Expectativa ao novo presidente
O Una Na Mídia espera que o novo presidente seja mais responsável e não gaste tanto o recurso público com "besteiras", apenas no objetivo de torrar o cofre e não devolver dinheiro para o Poder Executivo investir nas áreas de maiores necessidade do povo, a exemplo de saúde, educação e infraestrutura. A legislatura passada "brigou" a favor dos estudantes universitários, mas foram incapazes de devolver recurso da Câmara para o Executivo investir no transporte estudantil.

Governo anterior deixou R$ 3,3 milhões. Atual disse que tem R$ 450 mil de restos a pagar.



R$ 3.355.178,64 é o valor dos demonstrativos do saldo nas contas bancárias apresentados ao nosso blog pela equipe do governo anterior. O saldo é inerente a todas as contas do município, inclusive os convênios. Já o prefeito Tiago de Dejair disse que vai promover uma audiência pública para demonstrar à comunidade os gastos dos últimos meses e os demonstrativos contábeis com os restos a pagar.

Dos recursos sem vinculação, o saldo ficou na ordem de R$ 985.633,11. Esse recurso é proveniente dos recursos arrecadados através dos tributos próprios do município, a exemplo do IPTU, taxas, ISS, ITBI, bem como ICMS, IPVA e do FPM. Os recursos próprios podem ser usados pelo gestor com a liberdade para aplicá-lo naquilo que melhor convier a administração com base na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O recurso, por exemplo, serve para pagar a folha dos servidores, investimento na limpeza urbana e infra-estrutura, recuperação das estradas vicinais, manutenção da frota, aquisição de combustíveis, dentre outros serviços públicos.
O atual gestor disse que recebeu a prefeitura em situação que considera regular, segundo Tiago de Dejair “o município nem está no céu, e nem no inferno”. O prefeito disse que a gestão anterior deixou restos a pagar na ordem de R$ 450 mil, entre INSS, fornecedores e prestadores de serviço. O INSS patronal, que se paga no 5º dia útil do mês subseqüente, e o parcelamento geram em torno de R$ 300 mil. Já a equipe da gestão anterior disse que os que ficaram sem receber teve como causa alguma pendência burocrática, a exemplo da falta de algum documento, mas que os recursos ficaram alocados e os processos liquidados. 

A nova administração terá recurso no dia 10 de janeiro, o que se refere aos resíduos de recursos do mês dezembro, ou seja, da administração anterior. R$ 1.600.000,00 é a previsão da receita para o dia 10 de janeiro