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quinta-feira, 13 de março de 2008

Prefeito afastado faz reunião em sua casa

na rua Liberalino Barbosa Souto e reúne tomadores de empréstimo do banco Matone/RS, secretários e vereadores, inclusive o relator da CEI instalada na Câmara contra ele. O tema da reunião foi o retorno de Zé Pretinho (PTB) ao cargo de prefeito.

Zé Pretinho que está afastado pelo juiz de 1º grau desde o ultimo dia 26 de fevereiro tem como certo o seu retorno na sexta-feira. Dia 14 possivelmente será julgado pelo Pleno o ato da presidenta que manteve a decisão do Juiz Ricardo Dias de Medeiros Netto, da comarca de Una.

Enquanto os reunido se deliciavam em risos e aplausos, dois Oficiais da Justiça aguardavam o prefeito e seu irmão Antônio Bispo dos Santos, o Milí, para serem citados nos processos crimes e civis que correm na Comarca e no Tribunal em Salvador.

Há informações ainda não confirmadas de um novo possível afastamento do prefeito, numa nova Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público, cuja aponta que o prefeito deixou de licitar cerca de R$ 800 mil. O MP se baseou no relatório do conselheiro Francisco Netto do TCM relativo ao exercício de 2005.

Perguntar não ofende:

Uma vez que Justiça afastou os secretários do prefeito, quem assumiria a chefia de gabinete, a educação, a Viação Obras e Transportes, a distribuição dos combustíveis, a direção de finanças?

Quem já foi demitido do município a bem do serviço público pode voltar a ser secretário?

Dos vereadores de Una quem ainda votaria a favor do prefeito afastado Zé Pretinho?

Acusado no crime do prefeito foge do presídio

Do jornal A Região
O pistoleiro José Renato Domiciano dos Santos, o "Corcoran", um dos acusados de assassinar o prefeito de Aurelino Leal, Gilberto Ramos Andrade, fugiu do presídio de Itabuna.

Corcoran foi preso no dia 15 de agosto do ano passado, na zona rural de Mascote. Ele fugiu na madrugada desta quarta, provavelmente depois de subornar funcionários do presídio.

A direção da unidade prisional só percebeu a ausência de Corcoran e outros dois presos pela manhã. Ele escapuliu em companhia de Danilo Santos Nascimento e Calton Santos Silva.

Na época em que foi detido Corcoran confessou ter dirigido o carro que, no dia 5 de maio de 2006, conduzia Israel Santos Torres, que fez os disparos que mataram Gilberto Andrade. O pistoleiro disse que os motivos eram políticos e financeiros.

Corcoran disse que os mandantes foram o prefeito afastado Geovani Lopes, vice na época, e o ex-prefeito José Augusto Neto, que está preso. O acusado contou também que ele e Israel receberiam R$ 25 mil cada um pelo crime.