Apoio cultural

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Muitas criticas, e nenhuma defesa ao prefeito Zé Pretinho.

O vereador Antonio Silva dos Santos (PR) em seu discurso desta terça-feira (27) na Câmara de Vereadores criticou a situação caótica da iluminação pública na região da Queimada Grande, cujos moradores pagam Taxa de Iluminação Pública e não dispõe dos serviços, além de a voltar a denunciar o prefeito Zé Pretinho (PTB) em suas ações de irresponsabilidades, como frisou o parlamentar.

Um tema bastante debatido nesta noite foi à questão das empresas fantasmas que fornecem e prestam serviços à prefeitura, com se pronunciou o vereador Nilton Nogueira da Silva (DEM), e a questão dos atrasos salariais do servidores. Também foi discutido a questão dos empréstimos junto ao Banco Matone/RS, onde o vereador Antonio Silva, disse está com sentimento de pena, das pessoas envolvidas pelo prefeito.

Parlamentares de oposições denunciaram as abusivas diárias do prefeito em viagens a São Paulo e Salvador, que de uma vez só, sacou 16 diárias correspondente ao valor de R$ 8.000. O vereador Antonio também cobrou o implemento dos telefones públicos na Vila São João e Cairua, e o serviço de TV local no distrito de Colônia, onde os recursos já foram empenhados pela prefeitura.

Nilton Nogueira denunciou supostas falsificação das assinaturas por parte do chefe de Gabinete, Sr. Joselito Paixão Soares, no Cartório Eleitoral quando da entrega de documentos partidários no Juízo Eleitoral. Já Antonio Silva afirmou de que Zelito sacou salários de seu pai, mesmo falecido, e que o trata como um monstro vez que enrolou toda a família, inclusive sua mãe nos empréstimos consignados.

Apoio foi dados as criticas da oposição por parte do vereador Itanael de Góes Santos (PHS), quando dos erros administrativos do prefeito, além de estender criticas aos colegas que não cobram do chefe do executivo providencias aos desmandos administrativos, pois o mesmo tem cumprido o seu papel de cobrar e exigir do executivo melhoras para sua comunidade.

Com pedidos de desculpas e explicações plausíveis o edil Roberval Pereira Pinto (PR) se dirigiu ao colega Tanda quando episódio em que não votou na moção de repúdio proposta pelo vereador contra o Delegado de Polícia que supostamente havia prendido um afilhado político do vereador, injustamente, segundo o vereador.

Banco Matone entrega as provas e complica Zé Pretinho

Contratos de adesão para desconto em folha e contra-cheques milionários são as novas provas disponibilizada a justiça pelo Banco Matone/RS que incriminam o prefeito Zé Pretinho (PTB) e seu irmão Antonio Bispo Santos, o Milí. Eles que estavam usando a tática de se defenderem apresentando a responsabilidade para o banco, agora estão em maus lençóis.

Estas novas provas induziram o Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual optaram por ouvir novamente os já denunciados no episódio Matone, as audiências foram nesta terça-feira (27) no fórum da Comarca de Una, com alguns contratempos entre o advogado Cosme Araújo e repórteres da TV Cabrália que cobriu o ato na íntegra.

Contra-cheques que chegam a valores de quase de R$ 10.000,00 estão à disposição do Juízo Criminal e assinado pelo ex-Secretário das Finanças Antonio Bispo Santos, o Milí, que é irmão do prefeito. Pessoas alheias à Administração Pública Municipal como uma professora, uma empresaria, um policial militar e um serventuário do Judiciário, assinaram os contratos de adesão para desconto em folha de pagamento da prefeitura como se funcionário fossem.

Foram criados cargos de secretários Distrital, Obras e Contábil além do cargo de secretário do Turismo ocupado por dois titulares Alvino Alves Dias Neto e o Policial Militar. O sobrinho do prefeito que é serventuário do Judiciário, consta no holerit como secretario de Obras, a professora como responsável pelos distritos e a empresaria embora não tenha o ensino médio completo como a responsável pelas operações contábeis da entidade.

O prefeito e os demais vinte e quatro acusados ainda estão respondendo a procedimento na Procuradoria Geral da Justiça em Salvador, cujo inquérito está ao encargo do Dr. Valmiro Macedo, que poderá a qualquer momento ser transformado em processo criminal no Tribunal de Justiça em Salvador. A defesa do prefeito defendia a tese de que os equívocos das mensalidades de cerca de R$ 3.700,00 foi do Banco, agora terá de apresentar novas argumentações.

O próximo passo do Judiciário deva ser a instrução do processo que deve chegar a uns 90 dias, com abertura de vistas aos acusados e ao Ministério Público para apresentar suas alegações preliminares e finais, além da ouvida de testemunhas de acusação e de defesa, para então o Dr, Ricardo Dias de Medeiros Netto, Juiz de Direito, sentenciar os denunciados, condenando-os ou absolvendo-os.

Eta homem teimoso danado

É o prefeito Zé Pretinho (PTB). Mesmo com uma decisão judicial em sua porta emitida pelo Juízo Cível da Comarca de Una, para cumprir a ordem de retirar seu nome no estádio de futebol e em outros patrimônios públicos que levem o nome de pessoas vivam, o mesmo refutou ao Oficial de Justiça e não deu a contra-fé na citação.

Mesmo sem assinar o meirinho entregou o documento ao chefe do Executivo Municipal na segunda-feira (26) e ele tem até sexta-feira (30) para cumprir a determinação judicial sob pena de pagar multa diária de R$ 1.000,00, quase nada para um campeão de viagens aérea na ponte Ilhéus Salvador.

Vaidade e egoísmo sentimento constante na vida de algumas personalidades políticas, talvez estes substantivos abstratos possam encarnar no prefeito e preferir sacrificar seus vencimentos e suas economias a retirar seu nome injustamente colocado no estádio municipal. O prefeito já havia sido recomendado pelo MP a fazer cumprir a Lei, porém preferiu apostar para ver o resultado, deu no que deu.