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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Una perdeu 21,50% do eleitorado nos últimos quatro anos

Conforme dados colhidos no Tribunal Superior Eleitoral – TSE, o município de Una conta atualmente com 14.808 eleitores. Isso representa uma perda de 4.055 eleitores em relação às eleições de 2012. Nas eleições de 2014, o município contava com apenas 12.195 eleitores, um crescimento de 21.43%, em relação àquele período. A zona eleitoral unense representa 0,14% do eleitorado baiano.

Os números revelam que as mulheres representam 50,23% dos eleitores do município e que 10.919 cadastrados na Justiça Eleitoral não concluíram o ensino médio, um percentual de alarmante de 73,74% do público votante. 9,8% declararam ao TSE que não sabem ler e nem escrever e 2.333 eleitores disseram que lêem e escrevem, mas jamais estiveram na escola.

Os candidatos ao cargo de prefeito e vereador devem sustentar seu plano de campanha para o convencimento ao público na faixa etária compreendida entre 25 e 59 anos, o que representa 64,31% dos eleitores. O público abaixo de 18 anos conta com 553 eleitores e o grupo acima de 70 anos com 965 votantes. 2.226 pessoas aptas a votar concentram-se entre as idades de 18 a 24 anos. 

Com base nos dados das últimas eleições locais e nos números atuais apresentados pelo TSE é possível prevê que os candidatos, na possibilidade de lançamento de quatro candidaturas isoladas ao cargo de prefeito, precisam trabalhar para alcançarem a marca aproximada de 2.800 votos. Enquanto os vereadores devem concentrar sua candidatura em grupos políticos que lhe assegure no mínimo 1.300 votos, este que seria o quociente eleitoral.

O quociente é um cálculo patrocinado pela legislação eleitoral em que o número de votos válidos são divididos pelo número de cadeiras da Casa Legislativa (Ex. Una, 14.808 eleitores/11 cadeiras =1346,2 “quociente eleitoral”). O grupo que não alcançar esse número não elege parlamentar. Os que alcançarem o quociente elegerão pela média os mais votados do grupo e os demais terão o cálculo contabilizando pela sobra dos votos do maior para o menor, de forma proporcional. Essa praxe, criticada por alguns, assegura a participação igualitária dos partidos pequenos, segundo os especialistas.

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