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O ex-vice-prefeito José Roberto de Almeida (DEM) decidiu abrir o jogo e se juntar ao pré-candidato Tiago de Dejair (PP). A decisão foi hoje pela manhã, após uma reunião com a cúpula do Partido Progressista. Há três versões para a debandada de Beto Careca do grupo do ex-prefeito Zé Pretinho (DEM). A primeira é que ao tomar conhecimento dos números de uma pesquisa eleitoral o político tomou um susto com a baixa intenção de votos para o candidato do Democrata. Há quem diga, também, que Beto sentiu-se desprestigiado ao saber que o ex-prefeito Zé Pretinho sondou Valdeci Birschner para ser seu vice na chapa. A terceira versão é a de que o ex-vice-prefeito sonhava com o apoio de Zé Pretinho, mas após a liminar conseguida pelo ex-prefeito, Beto sentiu que sua candidatura pelo Democrata não vingaria.
Beto Careca deve enfrentar alguns problemas de ordem funcional já que está sem trabalhar no serviço público desde o último dia 02, em face da Lei Complementar 64/90, a qual manda que o servidor público candidato seja afastado do serviço durante 90 (noventa) dias antes do pleito. Ele não deve conseguir ter seu nome referendado como candidato nas eleições deste ano, considerado que seu antes aliado, agora adversário, Zé Pretinho, não vai conseguir uma vaga no cargo de vereador dentro do Partido Democrata.
José Roberto de Almeida esteve candidato nas eleições de 2012, mas ficou em terceiro lugar. Ele não conseguiu ultrapassar os 3.281 votos, perdendo inclusive para os votos nulos que somaram 4.181. Na época, Beto expulsou o prefeito Dejair da sua campanha com o sonho de que o inelegível Zé Pretinho desistisse e o apoiasse, porém o ex-prefeito sustentou sua inexistente candidatura até as últimas horas do dia 06 de outubro, aliás, um fatídico dia para Zé Pretinho e seu grupo.
Das eleições de 2012 até os dias atuais, Zé Pretinho só decresce nas intenções de voto e tem perdido varias lideranças por apresentarem desconfiança em relação a sua candidatura. Os deputados apoiados por Zé Pretinho em 2014 ficaram em terceiro lugar, o federal com 11,97% dos votos, e, o estadual não ultrapassou os 874 votos, representando apenas 9,11%. Em síntese, o ex-prefeito que teve quase 70% dos votos em 2004, com base na última eleição, domina aproximadamente 10% do eleitorado unense nos dias atuais.
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