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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Se eu ganhar, te darei um emprego! Desconfiem dessa frase.

Bel em Direito e Radialista - DRT 6319
Faltando pouco mais de oito meses para as eleições locais, não é comum a presença de pré-candidatos a prefeitos em rodas de bares, em batizados, missas, cultos religiosos, caruru e em algum terreiro de candomblé. Nesta época não há distinção de cultura, religiosidade, nível social ou econômico. O que vale é o valioso voto nas urnas no dia 02 de Outubro e a promissora voz do poder.

Embora as regras eleitorais deste ano, autorizem que a campanha eleitoral se inicie a 45 dias antes das eleições, ou seja, a partir do dia 16 de agosto de 2016, não é incomum a presença da marca de políticos em diversos eventos festivos sociais, culturais, religiosos e esportivos. Eles querem a todo custo dizer ao eleitor: Eu existo, eu estou aqui! Nem que depois das eleições os papeis fiquem investidos.

Pois bem, os futuros gestores que tomarão posse em 1º de janeiro de 2017 deverão está atentos a nova roupagem da administração pública e aos novos moldes eleitorais vindouros, pois se findou a reeleição. Quem assumir será prefeito por quatro anos e não por oito, como a maioria deles sonhava. As medidas drásticas devem ser tomadas na primeira gestão e não na sonhada segunda parte do governo.

Os eleitores devem ficar atentos as promessas de empregos públicos tão vendidos em épocas eleitorais, pois muito dos municípios, especialmente, o de Una, não comporta o inchaço da maquina pública, e este crescimento desordenado tem um custo altíssimos aos seus gestores, a exemplo do ex-prefeito Dejair, que teve conta com parecer pela rejeição por três oportunidades e a prefeita Diane, que está com o parecer de rejeição nas contas de 2014, face ao índice de gasto com pessoal superior a 54% (cinqüenta e quatro por cento).

Portanto, nós eleitores, pobres e mortais, devemos está atentos e de olhos abertos aos discursos das promessas do tipo: Eu resolvo! Eu posso fazer! Eu prometo! Estes discursos fazem parte do passado, são demagógicos e não resolvem os problemas da coletividade, apenas de meia dúzia de apadrinhados dos gestores. A nova roupagem requer homens e mulheres que estejam determinados ao sacrifício de seu tempo e de sua privacidade em face de uma política social programada e vínculo coletivo.

Os futuros gestores deverão planejar seu pretenso governo e demonstrar de forma transparente aos eleitores. Eles precisam ilustrar de forma de concreta a formula para o aumento das receitas, a redução dos custos e a eliminação dos desperdícios da máquina administrativa, de forma a não comprometer o andamento dos fins sociais do Estado. 

Pré-candidatos que prometem demais, requer, ainda maior, a desconfiança do eleitor. Atualmente, eles dizem que quatro anos é elástico para o seu projeto, mas depois de eleitos, eles alegam que o espaço foi curto e não deu tempo para realizar seus “sonhos” de uma administração promissora.

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