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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Exercício de futurologia sobre a política de Una

Crônica de um autor que não quis se identificar. Porém faço nas minhas, as palavras do mestre. Renê Sampaio – DRT 6319, só acrescentado, com as devidas vênias que: - “Jailson Muniz é uma “raposa felpuda”, no bom sentido, na arte de fazer política em Una. Jamais ficou fora do Poder em mais três décadas consecutiva. Desde o tempo de Antônio Andrade, quando, numa das oportunidades, indicou um de seus primos para dirigir o CMAFA”. Ele é o cara!

Com a saída do secretário da Educação o rompimento político da prefeita com seu vice torna-se oficial e irreversível. Prematuro demais, haja vista que o último racha entre prefeito e vice, Zé Pretinho e Davi, ocorreu no penúltimo ano de mandato e depois que veio a tona o escândalo do banco Matone, com conseqüências nocivas para o Município.

Se confirmada a indicação da ex-vereadora Nara para a secretaria da Educação, o poder municipal se biparte de uma forma natural e visível, a prefeita que já não exercia gosto pela prática da política, fica com a parte administrativa que até então ela controla pessoalmente e com mão de ferro (a exemplo da primeira ministra britânica, Margareth Thacter, que ficou conhecida como a dama de ferro) e o poder político fica nas mãos de Jailson Muniz, que já controla a secretaria da Saúde (Jailson é o secretário de fato, vez que a titular da pasta é mero fantoche em suas mãos). Passará a controlar também a Educação, duas das principais secretarias do Município, e celeiro de votos. Teria na mão uma eleição para vereador e quem sabe vôos mais altos, como vice e até prefeito.

É forçoso reconhecer que na equipe de Diane, Jailson é o único que tem gosto e apetite pela prática da política. Os demais secretários e detentores de cargos de confiança não tem talento para o exercício da arte de fazer política. Importante também é a secretaria dos Transportes, mas como está não rende votos, pois só administra problemas (estradas vicinais, limpeza e iluminação pública, apenas para citar alguns).

O custo político com o rompimento político com Nildo não será tão danoso para a prefeita, vez que, nas eleições do próximo ano, dificilmente Nildo e seu grupo votaria na dupla Paulo Magalhães e Ângela, pois nas últimas eleições o grupo teve candidato próprio e muito menos em relação a eleição de prefeito em 2016, visto que Nildo já está em plena campanha.

Controlando duas secretarias importantes o cacique de Jailson aumenta, numa aposta que o atual desgaste da prefeita aumente, inviabilizando um projeto de reeleição. O que colocaria Nara na disputa, como candidata do grupo a prefeita, podendo até obter apoio de um dos dois grandes grupos políticos, Dejair e Zé Pretinha, na impossibilidade desses não poder ser candidatos ou não chegar em 2016 com força eleitoral para disputar uma eleição o que levaria a Dejair ou Zé Pretinho indicar o vice na chapa de Nara.

São meras suposições, exercícios de futurologia, desde que a bola de cristal esteja cristalina e não embasada, de forma a dificultar a previsão. Mas pelo andar da carruagem essa bola de cristal está mais para cristalina que cheia de névoas.

Mas como divagar não custa, nada impede que se faça essas previsões. Previsão que é o sonho do ex-vereador há muito tempo, em emplacar uma candidatura própria à casa branca de Una. Tem tudo para dar certo e dar asas à imaginação, os ventos lhe são favoráveis como nunca e habilidade e jogo de cintura não lhe faltam.

Então não custa nada sonhar. Não apenas sonhar, mas colocar o plano em prática, tecer e torcer e seguir firme em direção a 2016, sem esquecer o provérbio gaúcho: “monte logo se o cavalo passar encilhado”.

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