Apoio cultural

sexta-feira, 29 de julho de 2016

O Poder e o porquê dele. Será que vale a pena?

POR: RENÊ SAMPAIO MEDEIROS - DRT 6319. RADIALISTA E BEL EM DIREITO
Se analisarmos friamente as três personalidades políticas dos últimos tempos em nossa comunidade, devemos nos ater a seguinte pergunta: O que Zé Pretinho, Dejair e Diane têm em comum nos seus governos, na vida pública e em suas intimidades? A resposta talvez seja uma das mais fáceis de responder, tendo em vista que em nada se confundem. Cada um deles tem vida particular própria, homens públicos distintos e perfil administrativo diferente. O primeiro teve um governo altamente populista, o segundo carrega a marca das grandes obras e a atual prefeita trás consigo o feito histórico do equilíbrio das contas públicas, além da centralização administrativa do Poder. Ela acabou com os prefeitos DE FATO. 

Porém, a opinião pública converge, em sua grande maioria, quando as críticas giram no sentido de apontar os equívocos de seus desafetos lideres políticos. Quer seja no desordenamento administrativo e social provocado pelo ex-prefeito Zé Pretinho, que seja pelo nepotismo exacerbado praticado reiteradamente pelo ex-prefeito Dejair e por derradeiro o imperialismo estatal, aliás, inerente ao Poder, da forma exagerada de economia da máquina pública seguido pela prefeita Diane. O primeiro, não conseguiu durante seu período pagar ao servidor dentro do mês, os fornecedores se queixavam constantemente de atrasos nos pagamentos, além do fechamento da Santa Casa, aliás, pior marca de seu governo. Dejair, além de cortar conquistas econômicas dos servidores públicos, empregou, em seus dois últimos governos, toda a família dentro da máquina estatal, enquanto a prefeita retirou dos estudantes universitários o direito do transporte gratuito, e busca na justiça anular direitos dos professores e dos servidores que seus procuradores entendem inconstitucional.

Mas, as indiferenças desses políticos atingem até mesmo a intimidade deles, o que não é fácil falar, cujas famílias, além dos próprios, são “vítimas” de manchetes estampadas na imprensa, nacional inclusive. Quem não se recorda do empréstimo milionário junto ao banco Matone/RS ou da manchete do Jornal A Tarde sobre o suposto envolvimento de um deles na pedofilia? E a professora acorrentada num poste, sobre acusação de perseguição política? São fatos negativos, verdadeiros ou mentirosos, que marcaram a história íntima/política dessa gente nos últimos anos e que devem ser lembrados e questionados se vale a pena sacrificar a intimidade própria e dos familiares em busca do Poder ou da permanência nele.

Nos últimos dias, o Tribunal de Contas dos Municípios - TCM trouxe os nomes das quatro últimas personalidades mais importantes do Centro Administrativo Luiz Elias, e não distinguiu nem qualidades e nem defeitos dessas pessoas públicas ou de suas administrações. O TCM os tornou sui generis, colocando-os todos num mesmo saco (eles são ficha suja). O critério avaliado para incluir o nome do político na BENDITA LISTA NEGRA, não analisa se houve dolo ou culpa, danos ao patrimônio, se o erro é sanável ou insanável, se o equívoco foi administrativo ou ilegal. O critério é puro e simplesmente, contas com PARECER PRÉVIO PELA REJEIÇÃO. O político que procure guarida no Judiciário para provar sua boa fé objetiva e buscar extrair seu nome daquele rol. O gestor que teve contas rejeitadas por não conseguir reduzir o índice de gasto com pessoal tem a mesma dosagem que aquele de fraudou licitação, por exemplo, passam a ser farinha do mesmo saco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nosso único objetivo é falar a verdade sobre os fatos e divulgar o que pertence ao interesse povo, sempre prezando pela qualidade da informação.