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quinta-feira, 6 de março de 2014

Prefeitura abre processo seletivo, mas contraria princípios constitucionais.

Isso vai dá panos para as mangas, no caso, em espécie, para a saia.
Embora a prefeita tenha decretado ponto facultativo do dia 03 ao dia 05 de março, o Diário Oficial de ontem (04) – em pleno ponto facultativo -, publicou a abertura de processo seletivo pela Prefeitura Municipal de Una (baixe o edital aqui) para preenchimento de vagas em diversos cargos públicos.

O edital foi publicado ontem, mas de hoje (05) até o dia 11 de março na sede do paço municipal é o prazo para os candidatos entregarem a documentação exigida. O prazo entre a publicação e abertura da entrega de documentos não é razoável, dificulta, por exemplo, que as pessoas providenciem documentação exigida em tempo hábil.

A prefeitura, porém, se reservou, apenas, a exigir títulos, ficando a critério de três servidores do município – uma comissão - a escolha dos candidatos, ou seja, fica no campo da subjetividade a analise de capacidade de cada candidato. O ingresso no serviço público, segundo a Carta Magna, se dá mediante critério de provas ou de provas e títulos, não apenas, deste.  

Para o SAMU serão preenchidas 20 vagas, 10 titulares e 10 suplentes, divididos entre motoristas e enfermeiros técnicos. Há vagas para preenchimento de outros cargos, a exemplo, de auxiliar de serviços gerais que dispõe de 54 vagas, entre a sede e a zona rural; motoristas, classe “D”, recepcionistas, coveiros, psicólogo e outros.

Editado em 06/05/2014, às 13h40

O edital foi publicado no DOM de hoje (06), após às 11:00, mas com a data retroativa a ontem (05). E só foi publicado, segundo informações de um funcionário do quadro efetivo de servidor, após pressão de alguns candidatos que estavam sendo obrigados a fazer anotações na mão. Eles ameaçaram denunciar o fato ao Ministério Público Estadual. 

Outra observação, esta trazida por um leitor assíduo, é fato da administração apresentar um balancete com o índice superior ao máximo exigido (54%) (veja aqui), o que força a administração a reduzir custos com pessoal ao invés de contratar. 72,41% da receita atualmente é para pagamento de pessoal, segundo os dados oficiais.

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