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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Beré inchado para Erivaldo e Ângela Castro, de Camacan.

A prefeita eleita de Camacã Ângela Castro parece que não vai sentir o gostinho de administrar aquela cidade uma vez que o Ministério Público e a Polícia Federal investigam a prefeita e o ex-prefeito Erivaldo por suposta compra de votos. Ângela (DEM) venceu Débora (PTdoB) com 3.197 votos de diferença, alcançando 52,98% dos votos validos.

Cabos eleitorais da candidata estiveram na região do Angelim neste município cadastrando pessoal com argumentos de futuros benefícios do Governo Federal, porém na verdade os títulos eleitorais das pessoas cadastradas foram transferidos para a cidade de Camacã.
Os cadastrados só tomaram ciência do fato ao chegar nas sessões para votarem e descobrirem que seriam eleitores de Camacan, que mesmo sem ir aquela cidade seus votos foram consignados naquele município.

Pelos menos três pessoas de Una já foram intimados para depor como testemunha no caso, um trabalhador rural, um empresário e um político. Os supostos beneficiários já foram ouvidos pelo Ministério Público Eleitoral.

Veja na integra matéria do Jornal A Região

Prefeita eleita na região pode ser cassada

Uma denúncia de corrupção eleitoral pode determinar a perda do mandato da prefeita eleita de Camacan, Ângela Castro (DEM). O blog Pimenta na Muqueca reporta que, há um ano, cabos eleitorais de Ângela estivaram na zona rural de Una.

Eles fizeram o cadastramento de famílias para um suposto programa social. As vítimas do falso cadastramento acusam Erisvaldo Almeida, ex-prefeito de Camacan, e João Bosco.

Segundo o blog, para aplicar o golpe, os dois requisitaram das vítimas todos os documentos pessoais, inclusive título eleitoral. Em troca, ofereciam filtros de água, cobertores e cestas básicas.

Os documentos foram devolvidos três dias depois do falso cadastramento. Os cabos eleitorais da prefeita teriam recrutado eleitores para tomar-lhes os títulos e cadastrá-los em Camacan.

Oito pessoas, identificadas como vítimas, confirmaram que seus títulos foram cancelados em Una, e que só descobriram isso no dia 5 de outubro, quando foram votar. Os acusados não foram localizados para comentar as denúncias.

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