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quinta-feira, 19 de julho de 2007

Ex-prefeita e familiares acusados de formação de quadrilha e desvio de recursos

Vereadores do município de Nova Santa Rita, encaminharam à Justiça denúncia contra a ex-prefeita Aldeniza Coelho (PT). Ela é acusada de crime de formação de quadrilha e desvio de recursos públicos do município. De acordo com a denúncia, a ex-prefeita teria se associado a familiares e ex-assessores para lesar o erário municipal em quase R$ 1 milhão.

Juntamente com a ex-prefeita, foram denunciados o seu marido, Odílio Reis; o ex-chefe de gabinete Avelar Coelho e a mulher Dalva Coelho; o ex-secretário de Assistência Social e Cidadania, José Coelh; a ex-tesoureira da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, Cheirleane Coelho, e o marido Marciano Vieira; a ex-secretária de Saúde Cilene Costa e o marido Valdir Soares; a ex-secretária de Educação Rita Coelho; o chefe da Controladoria Geral, Aílton Batista; o ex-secretário municipal de Finanças, Jesuílton Barros; o ex-chefe do departamento de transportes, Edval Coelho; e a ex-assessora Claudilene Coelho.
De acordo com os vereadores, essas pessoas levantaram junto ao Banco Matone um empréstimo consignado no valor de R$ 934.263,45, a ser pago em 23 parcelas de R$ 40.620,15. Cada um dos implicados responde pela importância mensal de R$ 2.894,40.
Os parlamentares do município informam que a família Coelho, tendo à frente a ex-prefeita Aldeniza Coelho, "falsificaram a folha de pagamento e lesaram o banco para pagar agiotas". Os débitos foram contraídos, conforme a denúncia, visando a campanha eleitoral de 2004.O valor do empréstimo é três vezes maior que o montante arrecadado mensalmente pela prefeitura, que tem receita total de R$ 300 mil por mês. O empréstimo foi avalizado pela prefeita.
A prefeitura de Nova Santa Rita foi recentemente assumida pelo bancário aposentado Paulo Afonso Nunes (PTB). Ele disputou as eleições de 2004, tendo sido prejudicado pelo abuso de poder econômico e uso da máquina administrativa por parte da ex-prefeita. A Justiça reconheceu como verdadeiras as alegações de Paulo Afonso, através do advogado Macário Galdino de Oliveira, e garantiu sua posse no cargo.

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