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domingo, 21 de abril de 2013

Como anda a média da Prefeita no Legislativo. Panorâmica da política.

Radialista DRT 6.319
Por Renê Sampaio Medeiros – DRT 6.319
Na verdade Diane Rusciolelli chegou ao Poder com a graça do povo, com o seu espírito inovador, mas também, devido ao desgaste natural do grupo de Beto Careca, que piorou, ainda mais, expulsando Dejair do grupo, outro fator foi desmando administrativo pregado por Zé Pretinho, que nem candidato era, em seus três anos, um mês e vinte e sete dias de governo. Mas, a candidata também conseguiu a façanha de dar três cargos eletivos ao PT, que historicamente disputou todas as eleições proporcionais, nos últimos trinta anos, mas jamais havia chegado ao Poder, e de quebra ainda ganhou a vaga de vice na majoritária.

A prefeita não precisou de arrumações aqui e acolá, com partido A ou partido B, com liderança daqui ou dali, para subir a rampa do Centro Administrativo. Salvo, uns minutos de pouca conversa com o diretório do PT, para arrumar a vice, à Nildo Som. Entretanto, Diane se elegeu juntamente com três vereadores, dois do PT e um de seu partido o PSD. O vereador do PSD, Ailton Nunes Dias pretendia dirigir o legislativo, todavia por ser cunhado do vice-prefeito e ter um concunhado como colega na Casa do Povo, o vereador Juvenal Trindade do PRP, supostamente, tenha deixado a prefeita com o pé atrás em apoia-lo. Diane apoiou Davi Cerqueira do PMDB, à presidência da Casa Legislativa, que ganhou apertadamente.

No dia da eleição o vereador Prof. José Jorge do PT foi muito fiel à prefeita, pois abdicou dos assédios de Ailton, para jogar água nos desejos da mandatária, em eleger Davi, e se juntar com os outros quatro vereadores, Tanda (PHS), Man (PTN), Bico Fino (PP) e Juvenal (PRP) para tirar a presidência da Casa das mãos de Davi. Ailton ofereceu a cabeça da chapa à Jorge, mas o professor não aceitou. Davi, portanto, ganhou à presidência, além de outros fatores, o mais preponderante, a fidelidade de Prof. José Jorge.

No desenrolar dos três meses de governança, a prefeita conseguiu aumentar a sua base, com a adesão de Bico Fino (PP), porém a aparição recente, em festa do PSDB, do vereador Ailton Nunes Dias ao lado do ex-prefeito Zé Pretinho, certamente, oferece, no mínimo, preocupação a mandatária, haja vista que o PT por ser um partido coeso, ainda não se definiu em relação a ter perdido o comando da Secretária Municipal de Educação, e acaso o partido decida romper definitivamente, se isso já não ocorreu, a prefeita perde dois vereadores da base aliada, ou seja, Diane vai ter minoria na Câmara, restará o apoio de Davi, Bico Fino, Dilsinho de Pedras e Soninha de Gusmão.

Tem matéria na Casa que precisa de 2/3 para ser aprovada, e com apenas quatro vereador não vai ter quórum, para aprovação. O prefeito administrar com 7 vereadores contrário é um grande risco e perigo a estabilidade administrativa. A prefeita ainda não definiu a sua liderança na Casa Legislativa, a fim de intermediar votações de projetos de leis que por lá tramitam, bem como defendê-la em plenários das severas criticas que o seu Governo vem sofrendo dos vereadores Man (PTN) e de Ailton (PSD). Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário de Fernando Collor de Melo, deu exemplo de governabilidade particionada, enfrentou e driblou a maior crise política vivida no país, o mensalão. Já Collor foi casado por ter recebido, à época, um FIAT/Elba, de presente. No julgamento politico, do Poder Legislativo, Collor perdeu o mandato e no STF, julgamento jurídico, ele foi absolvido das acusações.

Quando o assunto é relação institucional entre Legislativo de Executivo, é preciso se ter muita cautela e respeito mútuo entre os Agentes Políticos, pois um é dono do cofre, o Executivo, e ou outro, o Legislativo, é quem controla a senha e tem o poder de controle e fiscalização. Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.

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