“Eu mudei, errei demais, mas não retornarei ao erro, eu agora tenho
formação acadêmica!” Zé Pretinho.
Há quem duvide dessas constantes
mensagens transmitidas pelo líder político José Bispo Santos (PDT). E de fato
ele mudou, e ainda bem que conseguiu mudar.
Conseguiu desarticular ao menos
cinco dos seus pretensos vereadores eleitos, Juvenal Trindade, Romualdo
Cardoso, Neilson, Fernando de Ariano e Nato da Ambulância. É que na coligação
desses pretensos candidatos, 27 foram sacados pelo Poder Judiciário pelo simples
fato de não ter suas filiações concretizadas dentro do período exigido pela Lei
Eleitoral. Até mesmo o irmão de Zé Pretinho, Sr. Americo Cristino dos Santos, teve o registro indeferido.
E de quem é a culpa? Claro que o
líder não assume a responsabilidade do ato, joga a responsabilidade no seu
principal articular político Ronaldo Batista. Porém, Bolico não tem culpa, e
verdade seja dita, ele teve acesso à senha dos partidos apenas no mês de
dezembro, ou seja, quase três meses após o período de filiação partidária. O homem
disse que é tão inocente que até a sua situação é idêntica a dos candidatos a
vereador vetado pela Justiça. Sem filiação partidária.
Imaginem que na atual conjuntura
da administração pública se exige rigorosamente o dever-poder, onde os gestores
estão obrigados a cumprirem a legislação e os prazos por ela exigida, um homem
que não consegue organizar um grupo político, chegue a administrar o poder
público? O líder Zé Pretinho precisa encontrar os seus dotes administrativos e
se esmerilhar, ainda mais, para poder continuar na vida pública, pois senão ele
será engolido pela sua própria vaidade.
Na
nova filosofia administrativa implantada no país, onde a liberdade financeira
do gestor público municipal se limita, apenas, no FPM e receitas próprias (ISS, IPTU,
ITBI e algumas taxas e contribuições), esta ultima pouquíssima nos pequenos
municípios, os prefeitos são meros gestores de recursos para aplicar as verbas
que já vem previamente carimbada pela União ou pelo Estado. Eles devem montar
equipe tecnicamente conhecedora da aplicação desses recursos, pois, se assim não
fizer, cairá nas garras do Poder Judiciário em ações de improbidade administrativa,
ações civis e penais.