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Tá bom, mas não se irrite! |
Por: Renê Sampaio - DRT 6.319
Hoje foi possível entender os motivos de
termos em nossa sociedade um sindicato que legalmente deveriam defender os
interesses de seus associados, mas que prefere defender interesses pessoais e
político-partidários de alguns de seus diretores. Foi possível notar que algumas
pessoas que convivem dentro das associações de classe, não tem o mínimo de
dimensão da importância que é um sindicado dentro do Estado Democrático de
Direito. As discussões são em torno das instituições e não em detrimento das
pessoas, assim são os mandamentos democráticos sociais.
Dentro de um órgão público, precisamente
na Biblioteca Municipal, foi possível ter a noção de como a nossa educação
encontra-se “muito bem representada” na sociedade unense. Este blogueiro
estendeu a mão para cumprimentar educadamente uma professora, que também é
diretora de um sindicato. Como resposta ela deu-me as costas, até ai tudo bem.
Mas, para agravar a deselegante falta de educação, a dita, além de relutar,
ainda completou: “Não pego na sua mão, pois você anda fazendo coisas erradas!”.
Quais coisas erradas que ela quis se
reportar? A dita não quis dizer o que ou quais seriam as coisas erradas. Mas,
há uma suspeição de que essas coisas erradas sejam as denuncias deste blog no
que tange a falta de compromisso de política social do bendito sindicato, que
está mais preocupado em defender os interesses pessoais e políticos partidários
de seus diretores, a lutar pela melhoria na qualidade de ensino do município ou
de buscar melhores conquistas e condições de trabalho para seus associados.
No Estado Democrático de Direito as
representações de classes existem para buscarem conquistas de seus associados,
melhores condições de trabalho e colaborar com o crescimento da sociedade.
Porém, há pessoas que não procuram estudar essas peculiaridades dos sindicatos
e abandonam principais objetivos da instituição em prol de conquistas pessoais
e realizações política partidária de seus diretores, ou seja, usam os
associados para vender, com poder de barganha, a partidos políticos, que os
diretores representam.
Pegar não mão ou deixar de pegar é uma
questão de educação e de ética pessoal. Ninguém está obrigado a pegar na mão de
outrem, mesmo por que existe uma questão de higiene, acima de tudo. Mas, acusar
de forma subliminar uma pessoa que tem compromisso social com a comunidade de
informar a verdade dos fatos, isto é um fato grave e uma afronta à liberdade de
expressão.
Esta professora deve voltar às salas de aula urgente, pois talvez
pelo tempo que vem desempenhando suas funções sindicais, deve ter esquecido os bons
modos ensinados pelos familiares e os colegas professores. Todavia, ela está perdoada e
desculpada. Compreendo perfeitamente a sua irritação, minha querida professora, afinal as pesquisas presidenciais têm deixado alguns companheiros de cabelo em pé, ai como dói!