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A Casa do Povo recebeu o povo das Casas Populares do Estadio Municipal. |
Após um recesso de mais de
dois meses, nossos vereadores resolveram trabalhar. Aproveitando da
oportunidade de falar no grande expediente, os vereadores Ailton Pedreiro (PSD)
e Professor Jorge (PT), sentaram a lenha, sem pena, na mandatária e fizeram
duras criticas na forma que a prefeita vem se portando frente à administração
municipal.
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Vereador não poupou as críticas. |
No pequeno expediente, de
forma inédita, após cinco mandatos, o vereador Juvenal Trindade (PRP) resolveu
fazer uso da palavra e teceu severas críticas a mandatária no que tange ao
abandono de Comandatuba, que vai desde o caminho de acesso, lixo, lama e mato tomando
conta do distrito. De forma cômica, o vereador Juvenal disse que os falecidos
estão levantando e fugindo dos túmulos para visitar os parentes, e depois
voltam, visto que o muro do cemitério caiu e até a presente data, a administração
está ausente ao grave problema. O matagal no interior do descanso eterno foi outra
critica do vereador.
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Defendendo os interesses da Educação. |
Já o professor Jorge disse
que o povo de Una, inclua o próprio, elegeu uma despreparada para administrar o
município, visto que, a cada dia a administração dela só caminha para trás. Segundo
Jorge, nem o Social, que fechou o ano com R$ 320 mil em conta, conseguiu
decolar neste governo. O vereador disse que a mandatária precisa ser submetida
a uma análise dos parlamentares, considerando que a Lei Orgânica ordena que o
prefeito deva residir no município, mas que a prefeita, atualmente, tem residência
fixa em Ilhéus. Isso é caso de cassação de mandato, afirmou o vereador.
O professor José Jorge, como defensor nato e ferrenho de melhorias na educação, não pautou seu discurso no fato relatado por este blog, sobre o Colégio Estadual de Una, que passou dois meses em férias, mas só após inicio das aulas a direção resolveu pintar a escola e para isso suspendeu as aulas por três dias. Talvez, as ocupações diárias do parlamentar, que faz parte da direção do sindicato e professor, tenha feito o Eminente Parlamentar esquecer deste simples detalhe, quem sabe ele não fale na próxima sessão.
Jorge é presidente de um processo administrativo disciplinar, que apura, suposta irregularidade de uma professora com supostos atestado médico falsos emitidos por uma médica já falecida, porém não conseguiu, ainda, concluir o dito, embora já se passaram mais de 60 dias da portaria (veja aqui).
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Para ele a administração não tem rumo. |
O vereador Ailton Pedreiro
se reportou a forma desorganizada como vem se portando o governo, visto que
eles autorizaram, a mais de 90 dias, um crédito para aquisição de três
ambulâncias para o município, e a administração não comprou os ditos veículos,
até a presente data. Reforça o parlamentar que a prefeita quer autorização de
R$ 300 mil para comprar uma caçamba, porém é incapaz de consertar o maquinário
que tem, esta é causa deles não autorizarem o convênio.
Vereadores da base ficam
silentes às críticas.
O interessante é que os
vereadores, que dizem da base de sustentação ao governo, não se manifestam, nem
se contrapõe aos opositores do governo. São declarados vereadores de oposição
ao governo de Diane, os parlamentares: Osmar Calazans (PTN), Martan Maciel (PT),
Prof. José Jorge (PT) e Ailton Pedreiro (PSD) e hoje, surpreendentemente,
Juvenal Trindade (PRP) desabafou em tom oposicionista.
Destaque
para os pais de alunos do Estádio Municipal.
O destaque ficou por conta
de um grupo de pais de alunos que residem nas casas populares do Estádio Municipal.
Eles estiveram na Casa do Povo e teve espaço cedido pelo presidente da Casa,
mesmo contrariando o regimento interno, porém por uma questão de justiça social,
para reivindicar um transporte escolar para os alunos da localidade.
Segundo a mãe de um aluno,
as crianças correm risco de vida no trajeto do estádio até a escola, em virtude
de terem de caminhar pelo leito da BA 001, por quase 1 km, até chegar a
passarela do Sucupira. A mãe disse que já procurou a Senhora Secretária de Educação,
porém não obteve êxito na reivindicação, desta forma, estendeu ser um meio,
através de um pedindo de apoio ao Legislativo, para sensibilizar a chefa do município,
a fim de que ela possa determinar aos seus subordinados que os direitos das
crianças ao transporte escolar sejam mantidos.