Apoio cultural

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Procurador-Geral dar carta branca ao Promotor de Una

Para investigar com a máxima amplitude todos os fatos relacionado ao Caso Matone/RS. O ato de delegação nº 003/2008 foi publicado no Diário Oficial da Justiça de hoje (16), e é concernente ao expediente nº 003.0.116941/2007 da Procuradoria Geral da Justiça no estado.

O prefeito Zé Pretinho (PTB), seu irmão Antonio Bispo dos Santos, o chefe de Gabinete Joselito de Jesus Soares e o gerente do banco Orivaldo Pereira Lima Filho já foram denunciados no Tribunal de Justiça da Bahia. O processo está sob analise do Juiz Carlos Roberto dos Santos Araújo.

O Ministério Público em Una também já denunciou quatro não funcionários da prefeitura que foram beneficiados com os empréstimos, agora restam uma solução aos outros 23, incluindo 10 parentes do prefeito. A denuncia foi acatada pelo Juízo Criminal, que além de interrogar os denunciados, ainda quebrou sigilo bancário e telefônico.

Possivelmente o Ministério Público deva ajuizar uma ação civil pública para a restituição dos valores supostamente desviados, além de indisponibilidade de bens de todos os envolvidos, e paralelamente ingressar com uma ação criminal contra os demais tomadores do empréstimo.

Os funcionários comprometidos na suposta fraude, acaso sejam denunciados à justiça, devem ser submetidos a Processos Administrativos, conforme estatuto dos servidores públicos, já o prefeito deve enfrentar um Processo de Cassação na Câmara de Vereadores, conforme a Lei Orgânica do Município.

Num ato de prevaricação o presidente da Casa Legislativa permanece omisso aos fatos, e nem uma sindicância mandou instalar para investigar o prefeito, podendo ser também responsabilizado. Vereadores da base e da oposição não se manifestam às notícias amplamente reportada pela imprensa baiana, não protocolizando ainda nenhum pedido de investigação.

Reitor da Uesc tenta agredir jornalista

Foto e Texto na íntegra do blog Pimenta Na Muqueca (www.pimentanamuqueca.blogspot.com)

Lua-de-mel do reitor foi bancada pela Uesc. Denunciado, tentou agredir jornalista em Ilhéus.

O assassinato do jornalista e fundador de A Região, Manoel Leal, completou 10 anos na última segunda-feira, 14 de janeiro.

No mesmo dia, enquanto embarcava para Salvador, Marcel, filho de Leal, quase foi agredido fisicamente pelo descompensado reitor da Uesc, Joaquim Bastos.

O fato aconteceu no aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus. O reitor não suportou ver a série de reportagens de A Região sobre as maracutaias e irregularidades na Uesc.

Há quatro anos o jornal vem denunciando os esquemas de viagens, nomeações e licitações fraudulentas promovidos por Joaquim Bastos.

Somente no ano passado, o reitor da Uesc gastou mais dinheiro em viagens do que o próprio governador Jaques Wagner. Mais de R$ 156 mil.

Até uma viagem de lua-de-mel a Paris, no ano passado, foi bancada com recursos da Uesc. A lua-de-mel foi com a nova esposa do reitor, a professora Malu.

A tentativa de agressão foi revelada nesta quarta pelo respeitado jornalista Eduardo Anunciação, no jornal Diário do Sul.


Eduardo Anunciação diz que o reitor Joaquim Bastos demonstrou desequilíbrio e estar "completamente louco".