No Brasil o povo tem seus interesses políticos representados pelo Poder Legislativo, dividido conforme a Constituição em representantes federais, estaduais, distritais e municipais. A representação federal é bicameral através do Senado, representante legítimo dos estados federados, e da Câmara dos Deputados, representante da sociedade. Já nos estados federados temos a representação do interesses regionais através dos deputados estaduais, nas Assembleias Legislativas, e nos municípios são eleitos para nos representar, os ilustres vereadores, nas Câmaras de Vereadores.
Pois bem, existem aqueles que criticam a forma como o sistema é promovido, através de votos proporcionais, onde alguns conseguem votação expressiva, mas não se elegem em detrimentos de alguns de pouca votação que consegue nos representar. Mas, esta forma é um “jeito” das minorias estarem representadas nas casas legislativas. Entretanto, pouca discórdia ouve-se quando o candidato aderem aos votos dos eleitores de outras regiões. Locais os quais, às vezes, nunca nem visitou, nem lhe interessa culturalmente, todavia só o voto é o importante. Falta-nos o dever de escolha aos verdadeiros representantes regionais, através de votos zonais, o candidato deveria dizer em quais zonas eleitorais desejaria ser votado.
Ao parlamentar cabe a função de fiscalizar o Executivo e defender, através de leis, os interesses coletivos da sociedade. Mas, não é bem assim, na pratica, o que se observa. Ao sentar numa cadeira de legislador, alguns deles, esquecem que emanou do povo e a este deve respeitosas continências. Muitos abandonam até o local onde sempre conviveu com familiares e amigos. Após a diplomação, passam e legislar e advogar em causa própria - começam pela escolha do presidente da Casa. O povo de Una, talvez, esteja vivenciando isso na prática, num ato de rejeição parlamentar a um interesse coletivo promovido pelo Poder Executivo que buscar a criação de emprego e renda aos munícipes.
02 de Outubro deste ano será um dia típico no calendário eleitoral e nós, pobres mortais, deveremos está atentos, a quem, e, para quem será cedido o dever de representação. Dos nossos 11 (onze) representantes, quais merecerão outra chance? Qual deles, de fato, representou os interesses coletivos? Não é importante renovar a Casa do Povo com novos representantes? E, os jovens candidatos, não merecem uma oportunidade de representação? É importante manter quem já teve a sua oportunidade no Poder? São algumas perguntas e reflexões que o povo precisa extrair para decidir na hora de votar. Pois se não fizermos essas perguntas, poderemos, novamente, reprisar atos ímprobos, a exemplo, de cancelamentos corriqueiros de sessões plenárias, sem motivos justificados, ou, testemunhar incitação a violência, praticada por parlamentar, através de discursos inflados de ódio e despreparo no plenário da Casa do Povo.