Com a saída de
Dejair do páreo, a situação política de Una fica quase que indefinida. Pois que
o candidato de Birschner, seu atual vice-prefeito, goza de respaldo junto aos adversários
políticos do prefeito e pode agregar valores, antes declarado impossível com o
nome de Dejair na liderança.
Dejair tem a
marca da força e do progresso na sua administração, porém não dar muito importância
às questões de política-partidária. Com os olhos voltados apenas para o
administrativo, o prefeito não tem muita apatia de seus adversários políticos,
mesmo assim lidera as pesquisas de opinião pública.
Ao contrário do
atual prefeito, o Vice Beto Careca é uma pessoa mais sensata as criticas
adversárias, que segundo ele, são apenas divergentes políticos e não afeta a
intimidade pessoal. Quem não se sentiu a vontade com o lançamento de Beto
Careca foi o ex-prefeito Zé Pretinho, que sonhava montar um grupão para
enfrentar o atual mandatário de Una.
Com a nova conjuntura
política e correndo o risco de ter sua candidatura inviabilizada pela Justiça
Eleitoral, Zé Pretinho fica na corda bamba, pois todos os pré-candidatos querem
o seu apoio, porém ninguém teria coragem de apostar numa nova administração
dele, como anda pregando, haja vista que está respondendo a vários processos na
justiça civil e criminal e teve duas contas rejeitadas pelo TCM, uma delas já
julgada pela Câmara e mantida a decisão pelos parlamentares. Zé Pretinho foi
afastado do governo em 2008 por ordem judicial em três decisões inéditas no
município.
A bem da
verdade, Zé Pretinho baseia-se numa tutela antecipada que suspendeu a votação
da Câmara, haja vista que o mesmo alegou cerceamento de defesa. Tutela antecipadamente
não é julgamento decisório de mérito, apenas assegura provisoriamente o objeto
da discussão jurídica, no caso a suspensão provisória do julgamento da Câmara.
Mas,
de qualquer sorte é possível que Zé Pretinho seja candidato, mesmo que sub judice, porém deve ficar sozinho na
corrida eleitoral, pois que, nem mesmo os amigos íntimos do ex-prefeito
pretende tê-lo na cabeça de chapa, a exemplo do pré-candidato Capitão Carlos. Referindo-se
a Diane e a Nildo, entendemos seja uma aliança quase impossível ao nome do ex-prefeito,
mesmo porque o egoísmo do ex gestor, não o permitiria ficar na vice de ninguém.