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300 empregos devem ser desprezados por esta Casa. |
Não é à toa que a sociedade indicou numa recente pesquisa encomendada por um grupo político a alta rejeição da Câmara Municipal de Vereadores. Os parlamentares de Una a tempo vêm “brincando” com o sentimento e valores morais e éticos da sociedade. Por diversas oportunidades as sessões são suspensas, sem motivos justificáveis e/ou aparentes. Esta praxe não é exclusiva da atual legislatura. Ela virou rotina no Poder Legislativo unense.
Duas férias no ano
Os vereadores têm direito por Lei a dois recessos no ano. O primeiro é de 16 de dezembro a 14 de fevereiro e o outro, é de 30 de junho a 31 de julho. Mas, a falta das sessões nas terças-feiras a noite são constantes. As reuniões acontecem à noite para facilitar outras labutas diárias dos parlamentares que são remunerados mensalmente pelos munícipes ao valor de R$ 6.000 (seis mil reais). A Câmara consume uma média mensal de R$ 110 mil dos cofres públicos, só com o gasto de pessoal.
Reforma dos estofados
Comenta-se de que a sessão foi suspensa tendo em vista que o presidente da Casa, Vereador Ailton Nunes Dias (SD), decidiu reformar os estofados das cadeiras do plenário da câmara. Noutra oportunidade, a sessão foi suspensa pela passagem natalícia de um funcionário da Casa e também pelo falecimento da irmã de uma funcionária pública. Esses são alguns argumentos enfadonhos utilizados pela atual mesa diretora para a falta de compromisso com a sociedade, patrocinadora exclusiva dos serviços públicos.
Dizem não a geração de emprego e renda
Ao certo é que a suspensão da sessão de ontem (19) prorrogou para mais uma semana a apreciação do Projeto de Lei – PL, de autoria do Executivo, que pretende promover 200 (duzentos) empregos diretos e 100 (cem) indiretos. O PL que prevê a instalação de um Pólo Industrial vem rolando na Câmara desde o mês de março, enquanto os parlamentares protelam a sua apreciação, utilizando de subterfúgios para apreciar a matéria.
Só os vereadores de oposição não querem o PL
A sociedade já demonstrou interesse no projeto, inclusive visitando a Câmara, ato que não é muito comum nos últimos tempos. A Prefeitura já desapropriou a área, e, uma empresa, maior propulsora do projeto, já fez aquisição de terras ao entorno do futuro pólo. Todavia, os vereadores de oposição, liderado pelo presidente da Casa, insistem em não aprovar a concessão de benefícios fiscais ao empreendimento. Segundo alguns, por puro interesse político-partidário.