Por: Renê Sampaio - DRT 6.319
Man (PTN), Ailton (PSD), Juvenal (PRP), Tanda
(PHS), Bico Fino (PP), Davi (PMDB), Soninha (PMDB), Mactha-Mactha (PT), Dilsinho
de Pedras (PSDB), Antonio da Piruna (PSL) e Professor José Jorge (PT), foram
eleitos pela vontade popular de forma livre e democrática para atender aos
anseios do povo de forma una e genérica. Por idêntica forma a Casa do Povo tem
um Regimento Interno que precisa ser observado e cumprindo, além da Lei
Orgânica do Município.
É dever do vereador cumprir seu múnus com isenção de qualquer sanção
administrativa ou penal, inclusive a ele é cabível a imunidade parlamentar
quando do seu discurso em plenário. Vereador não é subordinado do chefe do
Executivo, nem tão pouco lhes deve satisfação ou obrigação funcional, ou o sufrágio.
A satisfação e as obrigações são unicamente para atender ao povo, que os
elegeu. Ao vereador não é dado o dever de abaixar a cabeça aos ditames da mandatária
e nem mesmo obedecer ordens hierárquica do Presidente da Casa Legislativa.
Não bastasse os quatro meses de férias, os
nossos parlamentares parecem brincar com o interesse da comunidade e faltam as
sessões quando lhes convém ou está em jogo o interesse pessoal de cada um deles.
Quando há projetos de iniciativa do Executivo, a oposição arquiteta da falta em
massa, quando é de interesse da oposição, a situação, de forma mais drástica, não
compare. Das duas sessões, apenas o vereador Dilsinho de Pedras compareceu em
ambas. Na primeira faltaram Juvenal, Ailton, Mactha-Mactha, Professor Jorge, Antonio
da Piruna, Man e Tanda.
A meu ver, nessa legislatura poderemos ter a maior taxa de rejeição do povo entre os atuais parlamentares, pois a insatisfação com
os nossos honrosos e respeitáveis Edis é geral – de cabo a rabo. O problema é
que o governo da prefeita Diane anda caindo pelas tabelas, com um Social que
não funciona, uma Educação precária, a Saúde a passos de tartaruga e a Infra-Estrutura
estagnada. Sem falar do esporte que foi aposentado neste governo.
O reflexo da falta de empenho do Poder Executivo
Municipal nas conquistas de melhorias econômicas e na promoção social do povo –
finalidade do governo, reflete nos vereadores, também. Eles parecem não
enxergar isso e não sabem fazer oposição ao Governo, pois demonstra sua repulsa
nos interesses pessoais atacando diretamente pessoa da prefeita, e desta forma,
esquecem de se portarem como uma sabia oposição, ou seja, “morrerão todos
abraçados” - gíria de boleiro. É preciso que os vereadores entendam que Governo
Municipal, no sentido amplo da palavra, engloba Poder Executivo e Poder
Legislativo. Quando o Governo vai mal os reflexos seguem a todos que estão
contidos nele – vereadores e prefeito, e até mesmo no vice.
Vossas Excelências foram eleitos para representar
o povo, pobres e mortais. Vereador não existe para representar interesses
obscuros, nem para usar de intrigas pessoais e animosidades partidárias para
boicotar ou dificultar os interesses do Poder Executivo e muito menos, este deve
interferir nos interesses do Legislativo. São poderes independentes e harmônicos,
entre si, mas que representam um único Poder, aquele que emana do povo. As brigas e discussões deve prevalecer para a busca do entendimento que melhor convenha aos interesses
do povo e não ao pessoal de cada integrante do Poder. Que venha 2016, para
sentirmos nas urnas os reflexos dos dias atuais – viva a democracia unense!