Radialista Renê Sampaio - DRT 6.319 |
O Jornal A Região, um dos mais
conceituados da Região do Cacau, estampou em primeira página a crise vivenciada
pelos municípios do sul da Bahia e referenciou nada menos do que vinte
prefeitura que não vem cumprindo suas obrigações patronais (veja aqui). Para corroborar com a
situação dos municípios, há noticias de que o Tribunal de Justiça da Bahia
também não tem lastro financeiro para arcar com as despesas de seus
serventuários e nem mesmo a contribuição previdenciária tem sido creditada
(veja aqui). O governado do estado já sinalizou
de que a Bahia não tem condições econômicas de repassar as perdas salariais com a infração de 2014 aos servidores públicos. Todas essas atitudes dos entes e poderes parece estarem
noutro universo aos olhos dos opositores da prefeita Diane Rusciolelli, que só
se preocupam com outras coisas e com noutros negócios.
A oposição é de suma importância dentro
do processo democrático, em especial na atual conjuntura política vivenciada
pelo município Una. O município vive atualmente um governo fundamentalista e teocrático,
apenas os desejos da religião (evangélica) é fator preponderante nos atos administrativos
(isso é perigoso no processo democrático). Os opositores do atual governo local,
porém, precisam rechear e utilizar da sapiência para investirem o mínimo de
justiça e bom senso nas suas teses oposicionistas. Não basta subir na tribuna do
parlamento ou sentar na porta de um bar para criticar, é preciso tecer criticas
com coerência e sabedoria, pois se assim não o fizer, o tiro pode sair pela
culatra.
A prefeita Diane Rusciolelli com todos
os seus desalentos políticos e às vezes, administrativos, a parte o
fanatismo religioso, tem demonstrado força de vontade para resolver os
problemas dos munícipes com o máximo de transparência e responsabilidade, e
essas qualidades, a oposição tem o dever moral e ético de admitir, ainda que não divulgue. A atual
prefeita desimpregnou os vícios de muitos e desentupiu as finanças públicas do município. Os
cortes dos altos aluguéis de carro e de imóveis, a extinção dos cabides de
empregos, a “submissão” de parlamentares ao executivo, farras dos restaurantes
e dos combustíveis, são exemplos de ações tomadas, que foram duras, causaram
prejuízos políticos, mas a prefeita teve a coragem de enfrentar e fazer. Ações desse quilate são dignas
de serem reconhecidas por todos, em especial pela oposição.
O município de Una é um dos mais
sacrificados por conta de maus gestores passados, alguns que contrataram em excesso
e sem necessidades, outros que geraram expectativas de direitos sem justa causa
ou contra legem. Assim sendo, era
preciso encontrar uma capitã do BOPE, para consertar a merda feita por seus antecessores. Era preciso
uma gestora que tivesse a coragem de enfrentar os viciados e cortar os seus
vícios pela raiz, pois se assim não acontecesse, nós, munícipes, estaríamos numa
situação bem mais difícil, como diversos vivem por aí. Com dois anos e três
meses de governo, não se ouviu dizer em atraso de pagamento aos servidores ou de
fornecedor, e as contas do município andam regularizadas, pois está sendo possível
financiar e conveniar com outros entes federativos. A oposição precisa enxergar isso com bons olhos e
referendar as boas ações do atual governo. Eleição se ganha no voto, não é nos
burburinhos nem em reuniões as portas fechadas e nas caladas da noite, regrada
a churrasco e cerveja.