ASCOM - GOVERNO DA BAHIA. SEM ÔNUS AO ANUNCIANTE
Representando o governador Rui Costa, o secretário de Relações Institucionais da Bahia, Josias Gomes, participou nesta segunda-feira (31) da cerimônia de posse da nova diretoria da União dos Estudantes da Bahia (UEB), que aconteceu no Auditório Jurandyr Oliveira, do Campus I da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no bairro do Cabula.
Participaram do ato solene o reitor da Uneb, José Bites de Carvalho, a vice-reitora Carla Liane Nascimento dos Santos, o representante do Codes da Secretaria estadual da Educação, Paulo Fontes, o representante da Federação Maurício Grabois, os professores da Uneb, Ricardo Moreno, e Valdélio Silva, e representante da Associação dos Estudantes, entre outras autoridades.
Em seu discurso aos estudantes universitários Josias Gomes deu um cunho político, analisando o atual momento que o País atravessa, onde diversos segmentos da sociedade estão atuando com o intuito de desestabilizar a democracia brasileira para obter ganhos políticos.
“Gostaria de registrar a minha alegria em representar o Governador do Estado neste ato, que tem, sem dúvidas, uma importância marcante para a União do Estudantes da Bahia (UEB). Estamos assistindo a uma inversão completa dos valores democráticos. Isso não pode ser visto como uma situação qualquer. No momento em que avançamos enormemente nas conquistas sociais, que elevamos a auto-estima do povo brasileiro, sobretudo, dos mais pobres - que são aqueles que mais dependem do poder público -, estamos, ao mesmo tempo, assistindo a uma ‘direitização’ das atividades políticas no Brasil e a uma criminalização da Esquerda em toda a América Latina. Não é apenas o Brasil que passa por um processo violento de ataque às iniciativas que visam elevar a condição de vida do povo pobre, mas também a Bolívia e o Equador. Há uma reação em cadeia na América Latina visando coibir os avanços que a Esquerda tem conquistado no voto”, afirmou Josias Gomes.
“Vim aqui chamar a atenção, mais uma vez, não só da direção que toma posse, mas de todo o conjunto dos estudantes das universidades para que possam começar a fazer um debate maior dentro das escolas, porque se não fizermos isso vamos passar por um retrocesso como nunca se viu nesse país. A história é cheia de exemplos de momentos em que na ausência de uma crítica contundente ao que se fez, eles buscaram o argumento da corrupção para coibir todo um avanço que o Brasil enfrentou. Em 1954 foi assim, em 1963 do mesmo modo, e agora não é diferente. Só que naquelas duas iniciativas não tinham a condução e o apelo social e político que essa frente, inicialmente coordenada pelo Lula, conseguiu em 2002 e que se espalhou pelo resto do país”, ponderou o titular da Serin.
“Parabéns para essa nova direção e deixo aqui um apelo para que vocês façam deste espaço universitário um espaço não só de repulsa a essa tentativa da Direita de boicotar os avanços sociais, mas para que possamos transformar mais uma vez os estudantes brasileiros em pontas de lança contra esta tentativa de ‘direitização’ da política brasileira”, concluiu.
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