Radialista Renê Sampaio - DRT 6319 |
Ridículo, ridículo e ridículo é a municipalidade dizer em alto e bom som que não dispõe de aproximados R$ 15 mil/mês para bancar um transporte escolar aos alunos que fazem faculdade nas cidades circunvizinhas. De repente você faz uma visita no portal da transparência e ver o município deslanchando as burras de dinheiro nos bolsos de advogados das cidades de Itabuna, Salvador e Brasilia.
A briga não é pela falta de dinheiro para bancar o transporte, mesmo porque nos governos anteriores, que alguns dizem que eram regados a corrupção, o beneficio, ainda que de má qualidade, era mantido. Este argumento, portando, não deve ser acolhido pela sociedade que está pasma com tamanha maldade contra aqueles que querem melhorar de vida com o aprendizado.
Mas, também é muito mais ridículo ainda, ver politiqueiros querendo tirar proveito de uma situação crítica vivenciada pelos indefesos e frágeis alunos. Se de fato os vereadores estivessem preocupados com a causa comum, deveriam renunciar 20% da receita da Casa Legislativa para ajudar o Executivo a cumprir com o compromisso e reduzir seus salários no mesmo percentual.
Alguns hoje esquecem que já estiveram no poder e se não agiram com tamanha crueldade, mas se posicionaram de forma muito parecida, quando colocaram um público de três ônibus em dois, transformando os alunos numas verdadeiras sardinhas enlatadas. É inadmissível, por sua vez, que o líder do grupo de alunos queira levar os interesses da classe para um campo pessoal com a mandatária, e vice-versa.
O Executivo precisa rever seus conceitos, e esta decisão seria a mais sensata e perfeitamente compreensível, no momento. O município precisa reduzir custos de outras fontes, inclusive dos contratos, para manter o transporte escolar dos alunos, por que o gasto com educação, não é gasto é investimento, esta é a saída mais sensata, ou abrir as contas públicas e mostrar o rombo com o transporte escolar, se é que ele existe.
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