O povo de Una precisa acompanhar com frequença as últimas sessões desta legislatura que se encerrará no dia 31 dezembro, especialmente, pós-eleição. Após poucas horas do final do dia do primeiro domingo (02) de outubro, os conceitos e as opiniões de nossos vereadores devem ser mudadas como num passe de mágica. O fel pode virar mel e vice-versa.
03 de Outubro de 2016 será um novo dia e um novo momento de renovar as esperanças. Será hora de esperar o tão sonhado e prometido emprego para os vereadores e afilhados que ficarão desempregados. As sonhadas promessas de campanha para fazer parte da administração pública e para aqueles que sonham em alcançar o Poder pelo apadrinhamento, é chegado o momento. É hora de negociar a presidência da Câmara (Palácio de Buckingham), acerto com fornecedores, prestadores de serviços, cargos e os salários. Todavia, 02 de janeiro pode concentrar a grande frustração e a decepção daqueles que ganharão, mas não levarão.
Em Canavieiras os vereadores votaram antes das eleições o aumento de seus subsídios que devem alcançar a mesma faixa salarial dos daqui, aproximadamente R$ 7.000,00. O povo daquela cidade já conheceu, antes do pleito, aqueles que verdadeiramente têm compromisso com as necessidades da comunidade. Apenas o vereador Moreira foi contra o astronômico aumento salarial. Em Una nossos honrosos edis deixaram para decidir sobre seus próprios aumentos, pós-eleição. O tempo será momento de negociar o futuro de cada um deles, os que permanecerão e os que sairão.
A Carta da República prevê um teto máximo nos subsídios dos vereadores, mas ela não prevê um piso, que pode ser interpretado analogicamente, como o salário mínimo regional (R$ 880,00). O Texto Constitucional, ipsis litteris, diz que: "em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais" destaques nosso. A interpretação sobre o que é máximo, deixo no encargo de cada um dos leitores.
Faça valer o seu poder de decisão, pugne contra a essa impropriedade e imoralidade. Não aceite que o professor que trabalha 20h semanais, seja menor remunerado do que um vereador que se reuni em sessão durante 2h por semana e tem duas férias anuais. Converse com cada um de nossos honrosos vereadores e conscientize-o a não aprovar esse PL. Mostre a ele que o momento é impróprio para essa vantagem LÍCITA.
Faça valer o seu direito de cidadão e diga não ao hipersalários dos Agentes Políticos.
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