Por: Renê Sampaio - DRT 6.319. Radialista e Bacharel em Direito
As críticas constantes promovidas pela oposição no que tange a promoção de emprego e renda eram constantes. Houve até quem promoveu montagem de veículo fazendo transporte de bagagem para fora do município, mas agora o discurso mudou. Os oposicionistas da prefeita Diane Rusciolelli demonstram contrários ao progresso do município sob o argumento de que tem medo do progresso mexer com a paz dos unenses, digo, deles.
Em articulação político-administrativa a prefeita de Una conseguiu com que uma empresa pudesse se instalar no município para o serviço de linha de montagem de motos. Isso deve render empregos, renda e tornar o município mais conhecido no Brasil. A empresa já comprou uma área na entrada da cidade, mas precisa de incentivo fiscal para começar a montagem de maquinários e galpões. Entretanto, vai ser mais uma grande luta por parte do Poder Executivo frente ao Legislativo.
Ontem (16) a Câmara já deu demonstração de que vai boicotar a instalação da indústria e não apreciou o Projeto de Lei encaminhado pelo Executivo que sugere incentivo fiscal à empresa, ademais foi observado a presença de um empresário da cidade no interior da Casa do Povo, em conversas de pé de ouvido com os parlamentares presentes. Houve quem dissesse que o dito estava tentando desarticular o Decreto Municipal n.º 362, que desapropriou suas terras para a implementação do Pólo Industrial do Município objetivando a instalação de empresas subsidiárias da montadora.
A verdade é que muito dos parlamentares estão afinados com os pré-candidatos de oposição, inclua-se dois ex-prefeitos, e uma vez instalada a industrial vai refletir na caminhada política de 02 de Outubro. Portanto, diversos argumentos devem surgir com o ÚNICO objetivo, O de boicotar a instalação da empresa montadora de motos no município. Eles que tanto pleitearam a criação de emprego e renda, de repente mudaram de idéia e já pregam pela não criação de indústria no município.
O Presidente da Casa disse que vai consultar o Ministério Público sobre à viabilidade do projeto, embora a Casa do Povo, supostamente, pague a uma assessoria jurídica. A bem da verdade, e estamos de pleno acordo, o que a Câmara de Vereadores deve cobrar do Executivo são laudos de impacto ambiental condizentes com a viabilidade econômica do projeto, mas não utilizar de suposta POLITICAGEM para a implementação do projeto.
Historicamente, em, 1985, o ex-prefeito, saudoso Antonio Andrade, enfrentou esta crise quando da instalação de um empresa hoteleira no distrito de Comandatuba, e a oposição, a época, liderada pelo ex-prefeito Mané Dentista se manifestou veementemente contra a implementação da construção da empresa, mas que depois todos abraçaram os incentivos que se perpetuaram até o ano de 2013, quando a prefeita Diane pisou no freio e anulou o incentivo fiscal.
Acaso, o Poder Legislativo local der ouvido aos opositores do atual governo para dificultar ou burocratizar a implementação do projeto, a empresa deve procurar outro município para se instalar e esta ação, que vai configurar politiqueira no futuro, trará conseqüências graves para os munícipes. Assim sendo, clamamos aos nossos ilustres vereadores que aprecie com prudência a viabilidade econômica do projeto, pois nosso único recurso, no momento, é pedir e em 02 de outubro, VOTAR.
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