Formado por quatro mulheres e três homens, o Tribunal do Júri decidiu nesta quinta-feira (20) absolver o réu Ricardo Souza Mota Junior. Ele era acusado da morte de Reinan Jesus dos Santos, 55 anos, na região do Angelim, e estava preso preventivamente desde a data do crime, 26 de janeiro deste ano.
O Ministério Público denunciou o réu por homicídio qualificado por motivo fútil, mas a defesa, muito bem arregimentada pelo causídico Jorge Luiz das Neves, conseguiu convencer o Conselho de Sentença de que a vítima sofreu um acidente com a própria arma de fogo.
O advogado Jorge Luiz fez uma espécie de simulação do entrevero entre Ricardo e Reinan, além de demonstrar aos jurados o estado do corpo da vítima no local da contenda, pois não havia nos autos o laudo pericial da cena do crime.
Após o falecimento da vítima, Ricardo procurou, junto com um morador da região, dar ciência do episódio às autoridades policiais e permaneceu ao lado do corpo até a chegada da polícia civil e da polícia técnica no dia seguinte.
O denunciado contou que houve um desentendimento entre ele e Reinan, que pegou uma espingarda de socar para tentar ceifar-lhe a vida, mas ele conseguiu segurar a arma e reverter o cano em direção da vítima que sofreu o disparo.
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