Natan - Personalidade viva da nossa história |
Foto: Do Facebook
Prevé manteve contato com o blog e disse que a revista da sua época chamava-se Mocidade.
Natan Mendes da Silva, funcionário do Legislativo a quase três décadas, já foi vereador por duas oportunidades onde fez parte da bancada de apoio a Luiz Elias (1993 a 1996) e oposição à Dejair (1997 a 2000). No biênio de 1995 e 1996 foi presidente do Legislativo.
Natan Mendes da Silva, funcionário do Legislativo a quase três décadas, já foi vereador por duas oportunidades onde fez parte da bancada de apoio a Luiz Elias (1993 a 1996) e oposição à Dejair (1997 a 2000). No biênio de 1995 e 1996 foi presidente do Legislativo.
Natan foi vice -prefeito de Antonio Andrade no período de
1982 a 1987, mas sempre militou na política unense e conhece profundamente
parte da história da comunidade. Esta semana, o blog Una Na Midia teve o
privilegio de ouvir dois contos de Natan Mendes o qual passamos a relatar:
Conta Natan, que nos idos dos anos 60, onde os meios de comunicações
eram de difícil acesso, restavam aos jovens namorar por cartas, isto devido a
sua rejeição por algumas moças de família da comunidade, que preferiam namorar os
funcionários da CEPLAC ou do Banco do Brasil. Os jovens de baixa classe social
e os operários namoravam por cartas.
Nos anos 90 ainda era assim, conheço duas figuram que
namoraram e um deles até casou, através de um namoro por correspondência.
Professor Osvanildo Paixão era quem achava nas revistas as meninas com o pérfil
certo a cada jovem e passavam para eles o endereço e as fotos das figuras, na
oportunidade ele aproveitava pra faturar, haja vista que escrevia as benditas
cartas amorosas, por ser um dos poucos datilógrafos do município.
Os contos. Por respeito
a memória da família dos personagens não revelaremos seus os nomes.
Em Pedras de Una o camarada era operário responsável pela
limpeza da piaçaba da empresa policultora, pertencente a Dr. Almeira, mas usava
um paletó, que, aliás era hábito daquela época, para tentar impressionar as
meninas da localidade. Numa carta que se qualificou como um dos donos da
empresa, anexou uma foto bem aparente e mandou para uma moça no sul do país,
onde através desta foto noivou e casou. Durante dois anos, o jovem saia de casa bem
aparente de paletó e gravata, porém vestia a roupa de operário ao chegar na
empresa. A esposa nem imaginava a real profissão do marido, pois pensava que
ele de fato era um dos diretores da empresa. Um dia ela resolveu levar um doce
e visitar o marido na dita empresa, ao chegar ao escritório, um colega “dedo duro” denunciou o “malandro” e
mostrou o local de trabalho do marido à cidadã, que ao ver aquela cena
escapuliu e nunca mais voltou para casa. Anoiteceu e não amanheceu, para
sempre.
Já, em Una o cidadão trabalhava no bar do pai, porém era
desprovido de beleza, e resolveu encaminhar uma carta a pretendente com a foto
de outra pessoa, um amigo bem aparente, o da foto era o saudoso Gringo. Após o
noivado por correspondência a noiva resolveu sair de uma cidade no Paraná para vir
a Una conhecer seu noivo e de posse da fotografia, após insistentes
investigações, chegou no citado bar na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Artur da Costa e Silva, porém quem lhes atendeu foi um intimo amigo
do suposto noivo, agindo ao contrario do de Pedras, o saudoso Miranda Dentista disse para a pretendente que seu noivo havia
ido embora de Una, porém iria escrever uma carta com o novo endereço. A moça,
ainda passou três dias no Hotel de Maria Olivia, defronte ao bar, aguardando o suposto noivo aparecer. Este via a noiva, todavia se recusava em aproxima-se da dita, e devido a sua astúcia impensada preferiu perder o
pitéu a mostrar a sua verdadeira cara com deficiência drástica de beleza. Natan conta que, além de Miranda Dentista, também recepcionaram a Noiva, Seu Adairton e o finado Celso Ramos.
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