Segundo informações do blog Pimenta Na Muqueca (http://www.pimentanamuqueca.blogspot.com/) o motorista da Águia Branca envolvido no acidente em que faleceram quatro jovens de Itabuna, deve ser demitido por ter desrespeitado normas da empresa.
Uma das regras da empresa é que o motorista jamais poderá ultrapassar à faixa em local proibido, mesmo para evitar um mal maior. Esta é a explicação de um diretor da empresa aqui na Bahia.
De fato a versão da empresa condiz com a realidade da lei de trânsito, uma vez que ao se confeccionar o boletim de trânsito o policial faz um croqui com as posições finais dos veículos, subjetivamente imputando a responsabilidade a quem estiver na contra-mão.
O jornal Diario do Sul enfoca detalhes do acidente
Uma distância de 26 km separa Itabuna de Ilhéus, mas 30 metros foram suficientes para a colisão entre um ônibus e um Ford Fiesta, que resultou na morte de quatro jovens universitárias na BA 415, km 25. O carro era conduzido pela jovem estudante de Administração Priscyla Gama, de 24 anos, que morreu na hora.
Desde que o acidente aconteceu, muitas versões foram divulgadas. Porém, uma testemunha ocular concedeu entrevista ao Diário do Sul e revelou como tudo aconteceu.
O senhor Antônio, um homem simples que mora em frente ao local do acidente, descreveu o que disse ter presenciado da tragédia. Ele ainda revelou ter sido um dos primeiros a chegar ao local para tentar ajudar. “O carro das garotas vinha de Ilhéus e entraram na pista errada”, afirma.
O homem apontou para uma pista que é contramão para quem trafega do sentido Ilhéus/Itabuna, esta estrada fica debaixo do viaduto. “Depois que elas entraram na pista errada, alguém gritou avisando que era contramão. Elas fizeram a manobra e, quando entraram de vez para a pista novamente, o motorista do ônibus puxou para o lado da Coelba, empurrando o carro vermelho (Fiesta)”, descreve.
O carro que Priscylla Gama dirigia foi destruído principalmente no lado do motorista, matando primeiro ela e Tatiana Andrade, que estava ao seu lado.
A partir da versão do senhor Antonio, é possível entender o motivo pelo qual o motorista do ônibus puxou o carro para a pista em que estava o carro de Priscylla Gama. “Quando ela saiu daquela pista de forma brusca, ele puxou o carro, tentando evitar a colisão”, explica a testemunha.
O início
Priscyla Gama Antunes, Elis Mayane Santos Santana, Larissa Prates Alpoim Andrade e Tatiana Berbert Pitanga Franco participaram de uma “aula da Saudade”, uma espécie de confraternização que formandos fazem antes de receber o diploma acadêmico. As amigas realizaram a festa em um sítio, na própria BA 415, aonde posteriormente iriam se deparar com o inesperado: a colisão lateral com um ônibus.
As estudantes aproveitaram todo o dia de sábado, 5, e na volta para Itabuna pararam no Bar Estrela, metros depois do sítio onde estavam. Segundo o senhor Clóvis, dono do bar que fica a aproximadamente cinco minutos do local da colisão, “as meninas pararam aqui no bar, beberam com outros três amigos e uma amiga, depois resolveram pagar a conta e ir embora. Os colegas continuaram no meu bar”, recorda.
Perícia
Segundo o perito Paulo Libório, a perícia técnica trabalha inicialmente com a hipótese de que o carro das estudantes teria vindo perdido numa reta, saindo para o acostamento e, ao tentar voltar para a mão normal, bateu de frente com o ônibus.
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