Texto na íntegra do Jornal Diário do Sul
A radiodifusão ilheense, representada por diversos profissionais do setor, foi homenageada na tarde de quarta-feira (7) pela Câmara Municipal durante sessão solene alusiva ao Dia do Radialista. Tradicionalmente, a categoria era festejada em todo o país no dia 21 de setembro. Contudo, desde julho de 2006, por força de lei federal, as homenagens passaram a ocorrer no dia 7 de novembro, data em que nasceu o compositor, músico e radialista Ary Barroso.
A radiodifusão ilheense, representada por diversos profissionais do setor, foi homenageada na tarde de quarta-feira (7) pela Câmara Municipal durante sessão solene alusiva ao Dia do Radialista. Tradicionalmente, a categoria era festejada em todo o país no dia 21 de setembro. Contudo, desde julho de 2006, por força de lei federal, as homenagens passaram a ocorrer no dia 7 de novembro, data em que nasceu o compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Em seu pronunciamento, o propositor da homenagem, vereador Marcos Flávio Rhen da Silva, fez uma síntese da história da radiodifusão, começando em 1887, quando Henrich Hertz descobriu as ondas de rádio, e terminando nos dias de hoje, quando o veículo segue buscando novos desafios. Após ler o requerimento que deu origem à sessão solene, o parlamentar reafirmou sua crença na importância da classe para o fortalecimento da democracia e, sobretudo, para a melhoria da qualidade de vida da população.
Complementando o histórico apresentado por Marcos Flávio, o radialista Everaldo Valadares destacou o pioneirismo de alguns grandes profissionais do rádio ilheense, entre eles, Robert Assef, Toni Neto e Mirtes Pititinga. Em seguida, pediu que a chamada liberdade de imprensa seja ampliada com o objetivo de salvaguardar alguns dos principais valores da radiodifusão, como a ética, a transparência e a seriedade profissional.
Já o radialista Vila Nova fez um apelo para que os proprietários de emissora se conscientizem da necessidade de administrar suas rádios como empresas. “Infelizmente, alguns não tem visão empresarial, o que faz com que muitos companheiros não desfrutem das condições ideais de trabalho, outros percam seus espaços e uma outra parte não receba, sequer, seus direitos trabalhistas. Por tudo isso, é fundamental que eles passem a nos olhar como profissionais do setor e, portanto, como detentores de direitos”, disse.
O radialista Maltez de Athaíde, por sua vez, ressaltou a importância do ‘7 de novembro’ para o fortalecimento da categoria. “Antes, tínhamos algumas datas, como, por exemplo, o dia 21 de setembro. No entanto, eram datas desconectadas de uma justificativa, de uma origem, de um sentido histórico. Agora, por força de lei, passamos a ter um dia que lembra o nascimento de Ary Barroso, sem dúvida alguma uma grande figura ligada ao rádio”, comentou. No final de sua mensagem, Maltez mencionou as mutações que a radiodifusão vem sofrendo ao longo do tempo. “Precisamos estar preparados para as mudanças, mas, acima de tudo, para continuarmos exercendo nossas profissões com ética. A crítica só é admissível quando nasce com o objetivo de produzir melhorias para a comunidade”, concluiu.
A história da radiodifusão tem início em 1887, quando Henrich Hertz descobre as ondas de rádio. O segundo grande momento ocorre quando o padre Roberto Landell faz a primeira transmissão de palavra falada, sem fios, através de ondas eletromagnéticas.
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