Justiça manda suspeito de latrocínio para a rua.

Mesmo respondendo por crime de porte ilegal de arma de fogo e apontado como autor de latrocínio, a Justiça da Comarca de Una entendeu que o indivíduo Lucas Mendes de Jesus, o Luquinhas, não oferece risco a sociedade, em face do mesmo ter se apresentado voluntariamente com um advogado, e revogou o mandado de prisão preventiva expedida contra o mesmo no mês de outubro (lembre aqui). 

Luquinhas foi indicado pelo indivíduo Josemar Santos Machado, o Jó, de ter deflagrado a peixeirada no pescoço de Valmir Assis dos Santos, ocorrido no inicio da noite do dia 16 de Outubro do ano passado na região da Fazenda Bolandeira, neste município, a qual ocasionou a morte da vitima (relembre aqui). Jó disse, na época que foi preso, que teria recebido R$ 300,00 (trezentos reais) para levar seu comparsa a fazenda onde a vítima morava para rouba-lhes 02 (dois) rifles.

O crime de latrocínio, por idêntica forma que o crime de estupro, é considerado crime hediondo e drasticamente repugnado pela sociedade brasileira, mas o magistrado prolator da decisão entendeu por aplicar outras medidas cautelares ao denunciado, conforme pleiteado pelo advogado dele. Dentre as medidas cautelares, o juiz pode decidir que Luquinhas deva: comparecer periodicamente no fórum; deixar de frequentar determinados lugares; proibição de ausentar-se da Comarca; recolhimento domiciliar a noite, ou o uso da tornozeleira eletrônica.