Por: Renê Sampaio - DRT 6.319
É preciso que a comunidade faça uma reflexão sobre a palavra vício no Poder, comumente usada nos últimos meses. Faz-se necessário renovar os pensamentos e caminhar para frente, quando o assunto é vício na política local - temos que acabar com ele, esta a frase da vez. É justo que um Poder entranhe em membros do outro, através de empregos, migalhas, presentinhos de final de ano ou de data de aniversário, além das benevolência econômica, ao ponto de torná-los ineficiente às suas funções institucionais e tenham o seu silêncio comprado? É claro que resposta só pode ser negativa – para os que se respeitam e querem o bem da comunidade. Os poderes, são independentes e harmônicos entre si, ou seja, o Poder é uno, porém com funções típicas e atípicas, inerente a função de cada um deles.
Para o bem da verdade, é preciso esclarecer que o Executivo não está obrigado a empregar ou acalentar choro de membros do Legislativo, e este por sua vez deve agir com o senso de Justiça, quanto ao pecado daquele. O vereador não deve baixar a cabeça para o chefe do Poder Executivo do município. Não é possível que um vereador suba na tribuna da Casa do Povo para defender a contratação demasiada e desnecessária de servidores, pura e simplesmente com o intuito de agradar, pois quem fez isso já sabe o equívoco que cometeu. Na sessão da última terça-feira, o vereador Ailton Pedreiro defendeu e parabenizou o governo de 10 meses do presidente Davi Cerqueira por ter convocado mais 150 servidores ao município e de ter dado aumento salarial, do qual eles respondem até hoje, por não ter observado os critérios legais. Nossos parlamentares precisam saber que o inchaço da máquina pública, onera os cofres e causa prejuízos incalculáveis à população, como nos parece viver neste momento a administração atual - pagando por erros anteriores. No ultimo balancete foi apontado um índice superior a 72%, de gasto com pessoal, quando o máximo fixado pela LRF é de 54% - a desgraça está feita. Enquanto isso os contribuintes da zona rural, dos distritos e moradores dos bairros ficam sem infra-estrutura de estrada, limpeza e outros serviços essenciais.
Não se pode admitir que um vereador passe quatro mandatos sem falar nada em contrário à qualquer administração, ainda que o próprio tenha reconhecido que piores já se passaram. O vereador Juvenal Trindade que se reportou ineditamente ontem, fez um discurso inflamado contra o abandono que Comandatuba vive, inclusive com o muro do cemitério caído e sem solução da administração. Todavia, prevalece uma grande coincidência e uma incógnita. A Prefeitura reincidiu o contrato de locação de um imóvel, entre o dito e a municipalidade. É muita coincidência, mas, o pior que foi. O vereador fez um discurso inflamado e cheio de interesses oposicionistas à favor da "sua" comunidade, que segundo ele está no abandono total. O vereador deve se apegar ao senso de justiça e denunciar aquilo que está errado, no tempo certo, não apenas aquilo que lhes convenham no momento oportuno para ele dizer. Ao ser eleito pelo voto direto e de forma democrática, ali se encontra na tribuna os anseios e a voz do povo, não os interesses particulares do parlamentar, enquanto pessoa individual.
Quem não se lembra de outrora, em que prefeitos andavam com o talão de cheque no bolso e jogava dinheiro público no meio da rua ou entregava dentro de seu gabinete, como nos parece, não temos certeza, acontecia a cinco ou seis anos passados? Porém, nada lhes acontecia, simplesmente, pelo fato do dito autorizar que vereadores tivessem créditos em postos de combustíveis, restaurantes, farmácias e outras coisas, além das regalias políticas e acolhimento de seus apadrinhados na administração pública. Atualmente um vereador foi consultado por um colega sobre o seu silêncio na Casa do Povo, a resposta do dito foi que ele precisa manter os 10 empregos indicados por ele. Compraram o silêncio e a consciência dele.
Há equívocos graves no atual governo municipal que precisam ser corrigidos urgentes, disto ninguém tem dúvidas. Mas, entendemos, com todo o respeito aos que pensam em contrário, que atualmente é um hobby falar mal da atual administração, ainda que ela esteja acertando em alguns aspectos. Por exemplo, o vereador Jorge criticou o ato de universitários terem que ajudar nos custos de viagem aos sábados, parabéns para o vereador, todavia o dito parlamentar foi incapaz de elogiar a atual administração pela qualidade nos serviços do transporte universitário, já que o governo anterior chegou a aniquilar este direito. São discursos desta natureza que nos insinua a pensar que, a falta do "melzinho na boquinha", talvez, seja a causa desta ira medonha. O vereador deve pautar o seu discurso no senso de justiça, como fez ontem o próprio Professor Jorge, em parte de seu pronunciamento, referindo-se ao fato da prefeita não morar no município de Una, e desta forma, está contrariando a Lei Orgânica Municipal, isto é fato e ninguém pode negar. Digno de louvor, também, foi o pronunciamento do vereador Martan Maciel quando denunciou o abandono, por parte da administração municipal, em relação aos moradores de sua comunidade, e Outeiro e Comandatuba
Mas, enfim nós temos que dá tempo ao tempo e aguardar a passagem da barca da atual prefeita para ver até onde ela vai parar - esperamos que não afunde. Economia, economia esta é a palavra de ordem deste governo. Mas, para onde estão indo os resíduos desta drástica economia, a qual, inclusive, tem privado os menos favorecidos economicamente de seus direitos? Ninguém consegue responder? Se o dinheiro existe, ele vai ter que aparecer e se ele não existe, alguém vai responder, pois o poder no Estado Democrático não é eterno, ele é sempre é rotativo e tem prazo certo para acabar. Viva a democracia!
para o apartamento dela na soares lopes.
ResponderExcluirParabens mestre Rene... boas palavras e reflexões...
ResponderExcluirVou só fala uma coisa,quando for o dia do julgamento que Deus for fazer ele vai te pergunta,minha filha porque vç enganou as pessoas,e o que vç fes com o dinheiro das pessoas que pagam seus emposto.o dinheiro que vem pra ajuda os pobres, cuidado minha Irmã ainda e tempo de se arrepende.
ResponderExcluirkkkkkkkkk eu quero mas.
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