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Prefeita mão de ferro. |
A prefeita de Una, Diane Rusciolelli, é uma das
gestoras que será obrigada a cumprir o índice de pessoal imposto pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, e para isso é preciso tomar medidas drásticas para atender
o índice de 54% exigido pela legislação. Duas contas do ex-prefeito Dejair
Birschner foram reprovadas pelo T.C.M. em virtude de descumprir a citada Lei.
O município foi vitima de irresponsabilidade de
gestores anteriores que contrataram, por concurso público, excessivamente
servidor em determinadas áreas, mas em outras não efetivaram servidores, e o
Estatuto de servidor não permite, por exemplo, que um Oficial administrativo
sirva na área de segurança.
O mais grave problema enfrentado pela administração
está na secretaria de educação, onde os professores concursados para a zona
rural se recusam a trabalhar onde efetivamente são lotados, obrigando o
município a contratar substitutos. Os velhos e bons atestados médicos são causas
da retirada dos profissionais da sala de aula. Outro fator é o grande número de professores com
horas extras em virtude de outros estarem em desvio de função, trabalhando nas
secretarias das escolas.
A Secretaria de Saúde é outro exemplo de inchaço no
gasto de pessoal, pois possui um número significativo de contratos
terceirizados por meio de uma “cooperativa” e um elevado número de auxiliares e
oficiais administrativos, estes concursados que poderiam ser mais eficientes. Os
custos com os postos de saúde e hospital são considerados altíssimo, para os
cargos operacionais e administrativos. O município tem que colocar dinheiro da
receita própria para cobrir os custos, pois o Governo Federal credita apenas R$
9.600,00, a cada Unidade de Saúde. Há notícias, de que um só médico leva R$ 26
mil do município.
As informações preliminares dão conta de que o
município terá que reduzir em torno de R$ 190 mil para trabalhar na margem
exigido pela norma. Mas, para isso é preciso reduzir salários dos agentes
políticos, demitir contratados, diminuir cargos de livre nomeação, e no caso
extremo demitir funcionários concursado, esta a medida mais drásticas, todavia
com previsão na Carta Magna.
A prefeita Diane Rusciolelli, se acaso, quiser sair
do mandato sem restrições legais, no campo administrativo (inelegibilidade),
penal (Ação de improbidade administrativa) e civil (restituições e multas), terá
que enfrentar a fúria dos funcionários, as especulações e proveito político da
oposição (oportunismo), porém terá que tomar as medidas, inclusive de cortar na
própria carne, com a redução de seu salário e de seus assessores e exoneração e
demissão de seus apadrinhados políticos.