Gilberto não saiu. Mandaram ele sair.

Por: Renê Sampaio – DRT 6.319

A cúpula do PT local, em reunião, determinou a entrega da pasta de Educação, por parte do secretário Gilberto Lisboa. A prova disto é que uma ala do partido, que não é a de Nildo, pretende permanecer no Governo de Diane e impõe imposições (redundante), quanto a possível nomeação da Professora Nara Muniz ou de Rita Teles. Outro ponto importante para confirmar esta tese, é que o partido não entregou os mais de quarenta cargos que detém no governo de Diane e numa reunião que teve as portas fechadas não respondeu a pergunta do blog Una Na Mídia, se o PT de Nildo Som está ou não está com a prefeita Diane do PSD. E a pergunta continua sem resposta.

Tia Nara carrega o desgaste do marido, Jailson Muniz, devido aos problemas enfrentados quando secretário de saúde no governo de Zé Pretinho e por não ter ajudado a atual secretária de saúde amenizar a epidemia de dengue que assola o munícipio. Uma pessoa já foi a óbito, por causa da doença. Jailson é o diretor da atenção básica e a questão da dengue esta intimamente ligada a ele. Quanto a Rita Teles, que seria uma decisão mais inteligente e sensata da prefeita, o PT não admite a sua nomeação, por entender que a citada professora tenha sido a propulsora da “queimação” de Gilberto com a mandatária.

Há duas alas no partido, uma do vice-prefeito Nildo, esta mais radical, que quer o rompimento imediato, liderada pelo Professor Jorge. E, outra ala, esta mais comedida, ligada ao grupo ao ex-presidente  da sigla, Helvécio Rufino, este com uma filha secretária, e, portanto, pretende dar sustentação ao governo. Todavia, o PT, dentre outras qualidades, tem uma suprema, é que as decisões sejam tomadas em grupo, mas ao visto parece que vai decidir por ser oposição, pelo menos nesse momento, embora exista quem diga que a decisão de retirar Gilberto do cenário político, seja meramente para aparar as arestas com a prefeita Diane. Se der certo, tô dentro, e se der errado, tô fora.

Mas, surge uma pergunta. Quem vai dar freios na língua do vice, Nildo Som, e do vereador Prof. Jorge, vez que os ditos são detentores de mandatos eletivos e o partido não pode cassá-los?