R$ 44 mil é o problema para a manutenção da greve.

Funcionários querem salários

Com a presença da prefeita Diane de Brito Rusciolelli, os servidores municipais decidiram manter a greve. Segundo o presidente do Sindicato, Prof.º Osvanildo de Souza Paixão, os dados do sindicato apontam um valor total da dívida do município para com os associados em torno de R$ 44 mil. O presidente da entidade espera uma mesa de negociação permanente para definir a situação, antes da decisão judicial. A decisão judicial deve ser favorável ao sindicato, pois envolve alimentos.

O sindicato deixou aberta a possibilidade do município apresentar uma proposta concreta, porém a prefeita nem o secretario de finanças apresentaram os dados reais da dívida com os servidores nem as possibilidades de uma data real pra pagamento do salário de dezembro e o 13º Salário. Uma Ação Judicial foi proposta pela entidade sindical buscando, em sede de liminar, o bloqueio de recursos suficientes ao pagamento dos servidores, porém aguarda decisão do magistrado.

Sindicalista cobra reciprocidade de tratamento

A reunião teve clima tenso em que a prefeita ao dizer que não era prefeita do sindicato foi rebatida por dirigentes de que ela também não era a patroa dos mesmos, mas a gestora dos recursos do povo. O vice-presidente da entidade sindical, Jorge Pereira Santos, disse que a prefeita era sua colega de trabalho por quatro anos, portanto deveria honrar os compromissos com a categoria. Um membro da assembléia questionou da gestora as excessivas contratações.

Há informações de que o município recebeu em receita própria com ISS, IPTU, ITBI, taxas e alvarás, no mês de janeiro aproximadamente R$ 350 mil. Dos recursos repassado pela União (FPM, FUNDEB e outros) e do estado (ICMS, IPVA e outros), o município foi contemplado com R$ 1.560.006,50 e o Fundo Nacional de Saúde recebeu R$ 211 mil. O total da receita ficou em torno de R$ 2,1 milhões.

Os vereadores Soninha de Gusmão, Mactha-Mactha, Professor Jorge, Tanda estiveram presentes no movimento do servidores, porém não se manifestaram em público. O presidente da Câmara, Ver. Davi Cerqueira, disse que vai manter contato com a prefeita, afim de tentar ajudar a solucionar a crise sem maiores danos ao município.

  

Mais problemas à vista.

Há indícios de que o Sindicato dos professores também devam se mobilizar nas próximas horas, haja vista, que, segundo o presidente da entidade, Prof.º José Jorge, foi apresentando uma proposta do pagamento do mês de dezembro e 13º, em quatro parcelas, todavia a administração não se manifestou a respeito da possibilidade de acordo.O FUNDEB recebeu em janeiro R$ 644.107,07.

Outra má notícia são os recursos da parcela do FPM do dia 10 do mês de fevereiro, que devam chegar zerados aos cofres do município, em face do INSS empresa, considerando que no mês de dezembro do ano passado, foram informadas as GFIPs restantes de todo o ano de 2012. O recurso a menor gira em torno de R$ 170 mil.