Jailson Muniz é o homem que vai mandar na Saúde de Una.

“O poder não se ganha se conquista” – Jailson Muniz

E certamente será nomeado como Diretor da Atenção Básica do município. O patriarca da família Muniz na data de hoje (17) esteve em visita à sede da secretaria municipal da saúde em companhia da futura secretária, Professora Marúcia Bahia. O sonho do dentista é se tornar prefeito do município, porém sempre foi refutado pelos colegas vereadores e outras lideranças políticas, os quais, inclusive, já vetaram a acessão de Jailson na direção da Casa Legislativa.

Jailson Muniz ficou irritado, sem razão, quando este blog reportou o seu farto currículo político no município, todavia admite que “o poder não se ganha, se conquista”. Muniz já foi líder na Câmara Municipal do prefeito Dejair, de Luiz Elias e foi secretário de saúde de Zé Pretinho, todavia, jamais fez oposição a Mané Dentista, ao menos que exista documento de prova em contrário. Neste Governo de Birschner ele é Diretor do Centro de Especialidades Odontológica.

Malgrado, não dirigir diretamente a Santa Casa, mas foi o período, em que a saúde do município viveu maus momentos, ganhando inclusive noticiário regional. Na gestão de Jailson à frente da secretaria de saúde os postos de saúde e a farmácia popular chegaram a fechar por 17 dias, de 20 de dezembro de 2007 a 07 de janeiro de 2008.

A bem da verdade, Muniz implantou o Centro de Especialidades Odontológica e o PSF no bairro Sucupira, todavia a parceria com a Santa Casa não surtiu efeito e viveu momentos terríveis. Há época chegou a cogitar de que Val Gauchelo era o secretario de fato. Jailson herdou na gestão da secretária ao lado de Zé Pretinho um processo junto ao Ministério da Saúde (baixe o relatório clicando aqui).

O relatório de 53 páginas aponta que Jailson Muniz e Zé Pretinho terá que ressarcir aos cofres público a quantia de R$ 1.053.802,76, por não ter comprovado os gastos nos anos de 2005 e 2006, através de emissão de cheque e transferência bancária. Jailson figura no processo como omisso, segundo o relator “houve, no mínimo, omissão operacional por parte do notificado ao não fiscalizar e conferir corretamente os serviços prestados por sua pasta”.

Houve pagamento a Sr. Alex Aranha dos Santos, tido como laranja, realizados com recursos próprios do município. A prova está na cópia do extrato da conta corrente nº 8049-7 onde constam registros de débitos do cheque nº 739836 em 4/8/2006, no valor de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais) e cópia do extrato da conta corrente nº 8052-7 onde constam registros de débitos do cheque nº 7107 em 4/8/2006, no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais).      

Foi constatado também, fraude em licitações, utilização indevida de recursos pertencentes ao Bloco da Atenção Básica, em serviços prestados no bloco de Gestão do SUS e na Atenção Básica e Vigilância em Saúde. Também foram utilizados recursos do Piso da Atenção Básica e da Vigilância em Saúde para pagamento de Folhas de servidores, sem a documentação comprobatória das despesas, inclusive salário de Zé Pretinho, prefeito à época. Veja mais detalhes clicando aqui.