domingo, 11 de novembro de 2007

Zé Pretinho prestigia aniversário de filho de empresário na cidade de Porto Seguro

O prefeito Zé Pretinho (PTB) passou o final de semana em festa na cidade de Porto Seguro com uma equipe de cerca de 15 pessoas, entre amigos, parentes e puxa-sacos, em um aniversario do primeiro ano do filho de um empresário. Não se sabe quem vai pagar as despesas de alimentação, transporte e hospedaria da comitiva.

Porto Seguro é o refúgio de bons e maus políticos, e o prefeito que teve as contas rejeitadas pelo TCM não poderia ficar de fora do rol dos políticos amparado pelo clima aprazível e pela exuberante paisagem das praias porto-segurense. Ele que vem enfrentado diversas crises, inclusive na base parlamentar, tem de refrescar a mente para poder responder com segurança os procedimentos no MP que logo se transformarão em Processos no Judiciário.

Não se sabe se qualidade ou defeito, porém o prefeito tem atravessado as crises sorrindo e curtindo seu mandato como se nada estivesse ocorrendo a seu redor. Salário Atrasado, dívidas como fornecedores e prestadores de serviços, investigação sobre malversação de dinheiro público e descrédito popular esses são um dos poucos problemas enfrentados por Zé Pretinho.

Eis que surge algumas dúvidas na cabeça do prefeito

Existem informações de que o prefeito está com dúvida de quem teria orientado e confeccionado a moção de repúdio apresentada pelo vereador Itanael de Goés Santos (PHS). Há quem aposte que teria sido o próprio secretário da Administração do prefeito, outros dizem que foi o assessor do secretário e os mais otimistas opinam pelo diretor da Casa Legislativa. Será que estou sendo politicamente traído?

A quem o casal Muniz dará o importante apoio nas eleições do próximo ano? Ao filho Dr. Yuri Muniz (PC do B) ou ao próprio prefeito, uma vez que a vereadora Nara Muniz é da base parlamentar e o Dr. Jailson Muniz é secretário da Saúde do homem. Dizem até que o chefe do Poder Executivo, já fez esse questionamento ao casal, porém ainda não obteve a coerente resposta.

Depois de ter as contas rejeitadas pelo TCM a equipe contábil da Prefeitura Municipal de Una anda a procurar notas ficais eletrônicas, que não se ativeram a juntar nos processos de 2006, entretanto fica difícil delas serem encontradas, uma vez que é pouco improvável o sistema informatizado retroagir as datas da notas. O prefeito então perguntou o que faço agora?

Doar patrimônio publico é preciso ser autorizado pela Câmara de Vereadores, porém uma escola particular foi contemplada com a doação de um terreno no bairro Santa Rita. Agora a proprietária da escola doação de alguns materiais para a edificação do empreendimento. O prefeito que está preocupado com as contas rejeitadas vai fazer o que para recompensar o apoio dado a sua campanha pela escola?

Ladrão não perdoa administração do prefeito Zé Pretinho

E rouba sem arrombar as porta de uma escola cerca de 10 (dez) computadores novos e na caixa. Embora isso pareça impossível, mas o maldito ladrão ou ladrões deve ter utilizado de meios e artifícios diabólicos vez que se apoderaram dos equipamentos e deixaram as portas da escola intactas como se nada tivesse acontecido.

O prejuízo ao erário público que está calculado em cerca de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) ainda não foi solucionado pela polícia, mesmo porque ainda não foi feito o registro na delegacia nem se foi produzido exame pericial. Curioso é que durante o dia de ontem (10) circulou um carro de som anunciando o furto qualificado.

Talvez este seja mais um roubo no município que deva ficar sem solução, uma vez que segundo informações preliminares o criminoso, ou os criminosos não deixou pistas do crime. Embora nas escolas município tenha vigilante, o malfeitor provavelmente tenha dado diversas viagens e utilizado um veículo uma vez de ter sido furtado cerca de 25 (vinte e cinco) caixas contendo CPUs, monitores e impressoras.

Marcus Flávio é acusado de ficar com indenização

trabalhista, repassando ao cliente apenas 25% do valor da causa. A denúncia contra o advogado e vereador ilheense é relativa à ação movida por um ex-funcionário da Pindorama Agricultura, Comércio e Indústria Ltda, de Una.

A acusação partiu do ex-funcionário Aurino Alves da Silva e foi registrada no tabelionato de notas da comarca de Una. O advogado e vereador repassou ao cliente apenas R$ 100 mil dos R$ 400 mil da ação.

Marcus Flávio foi o segundo advogado de uma ação trabalhista de Enézio Alves da Silva, irmão de Aurino. Enézio trabalhava na Pindorama, saiu da empresa e entrou com pedido de indenização em 1996.

Para pagar a ação, foi penhorada uma fazenda avaliada inicialmente em R$ 200 mil. A propriedade, antes pertencente à Pindorama, foi vendida por R$ 400 mil, mas o cliente recebeu apenas R$ 100 mil.

Na declaração prestada no tabelionato de Una Aurino acusa também Diego Antônio Parada Haye, então corretor imobiliário e assessor de Marcus Flávio. A propriedade foi adquirida por um produtor de pré-nome Bento, de Teixeira de Freitas.
Esquema
Aurino teria reclamado do valor repassado e disse que Diego apresentou uma lista de despesas que incluía pagamento de R$ 20 mil ao primeiro advogado constituído para a defesa, Valdenir, que ficaria com 10% do valor da causa a título de honorário.

Outros 10% seriam pagos a Marcus Flávio. A lista apresentada por Diego ainda incluía o repasse de R$ 10 mil para Carlos Viana, um dos proprietários da Pindorama.
A declaração também revela um esquema que supostamente beneficiaria diretores de juntas trabalhistas de Ilhéus. Segundo Aurino, na relação de despesas apresentadas por Diego estariam R$ 20 mil que seriam divididos entre dois diretores de junta em Ilhéus.
Outra despesa que Diego teria afirmado a Aurino seria R$ 10 mil para o pagamento de um advogado de Carlos Viana, de pré-nome Denis.
O denunciante disse que, quando reclamou dos R$ 220 mil restantes, Diego teria dito que eram relativos aos serviços de corretagem prestados na venda do imóvel e pelos serviços do advogado e vereador.
Segundo Aurino, mesmo com a lista das despesas, alguns dias depois ele recebeu uma ligação do primeiro advogado Valdenir, que reclamava ainda não ter recebido os honorários.
Marcus Flávio, então, teria orientado Aurino a mentir para o primeiro advogado, afirmando que o bem ainda não havia sido alienado. Sem receber os honorários, o advogado moveu ação judicial.
O processo do irmão de Aurino ganhou agilidade na vara do Tribunal Regional Trabalhista em Ilhéus (5ª região). A ação foi movida em 1996, enquanto outros processos contra a mesma empresa começaram em 1992 e ainda estão em andamento.

A Pindorama, além de plantar dendê, o industrializava, produzindo óleo, ração animal, sabão e cosméticos. A propriedade chegou a ter 300 funcionários. Criada em 1975, em uma, a Pindorama possuía uma área de 2.800 hectares de dendê.

Texto na íntegra do Jornal A Região (http://www2.uol.com.br/aregiao/arquivo/plantao-ar.htm)