quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Pé de briga entre vereadores da base e o prefeito

As coisas parecem de fato não andar muito bem no relacionamento entre o chefe do poder executivo municipal e alguns vereadores da base. Senão bastasse o discurso inflamado do vereador Itanael de Góes Santos (PHS), que chegou a dizer que se sentia envergonhado em defender o prefeito Zé Pretinho (PTB) ainda veio a calorosa discussão entre o vereador Ailton Nunes Dias (PRP) e para completar a crise o filho da vereadora Nara Santos Muniz (PHS) se declarou candidato a prefeito na manhã desta quarta-feira.

O vereador Ailton teve uma forte discussão com o prefeito na Fazenda Cairua quando da final do campeonato daquela localidade, e os motivos foram os fatos do prefeito não citar em nenhum momento o nome de vereadores durante o evento, inclusive do representante da localidade o vereador Alfeu Oliveira Santos (PT do B). Zé Pretinho argüiu a necessidade da comunidade votar em Jan Da Cairua, o promotor da competição, uma vez da falta de representatividade.

O atual prefeito conseguiu aglutinar forças política por atingir à época o prefeito Dejair Birschner de não respeitar o parlamento, e hoje prega os mesmos erros do ex-prefeito. Uma das mágoas do prefeito é por não mais estar sendo defendido pelos vereadores da base das criticas que sofre da oposição, o próprio Zé Pretinho já declarou ao vereador Nilton Nogueira da Silva (DEM) que ele, Nogueira, faz o que quer na câmara, pois não existe contradita por parte de seus aliados.

Raio cruza o céu da cidade

Um raio cruzou o céu de Una na noite desta quarta-feira (31), vindo do leste sentido oeste, com facho de luz vermelha parecendo fogo, e clareando a cidade com uma forte luz azul, o fenômeno ocorreu por volta das 21:05 horas.

O fenômeno pode está sinalizando alguma novidade no município, ou até orientado ao administrador em repor as lâmpadas dos postes, cuja cidade está às escuras. O facho de luz foi tão forte que causou interferência no sistema de iluminação da cidade.

Eis que surge uma nova opção política em Una

O dentista Yuri dos Santos Muniz (PC do B), já se declara em alto e bom ser candidato prefeito pelo partido comunista. Um jovem de conduta ilibada, educação louvável e inteligência invejável, é um político nato pelo seu próprio comportamento, além de ser filho e neto de políticos importantes no município e no estado.

Dr. Yuri além de possuir talento próprio é filho da professora e vereadora Nara Muniz e de D. Jailson, ex-vereador e atual secretario da Saúde, a quem vem fazendo um trabalho regular à frente da secretária, mesmo numa administração pífia do prefeito Zé pretinho.

Contando com apoio de comerciantes e empresários importantes do município e possivelmente do público jovem deva lhe apoiar em massa, já conta com apoio incondicional, irrestrito e declarado de nomes como o Tonhe do Frango, Fernando Barros e Paulo Gaúcho.

Um novato entrando no cenário político neste momento pode reverter o quadro político e difundir as lideranças do ex e do atual prefeito. Sem macula política, um noviço pode conseguir adesões importantes a seu nome, devido a algumas conveniência política que circula em torno do líder Dejair e do atual prefeito. Alguns estão com o ex pela liderança na pesquisa outros com Zé Pretinho pela questão econômica.

Homem leve e ainda sem rejeição política. Esta é mais uma opção de escolha entre os nomes nos munícipes, pesa em seu favor à área da saúde que apenas em colocar um jaleco branco e começar a subir os morros já faz com que as pessoas que não o conheça passa-lhes conhecer. O talento faz a diferença, e o talento do jovem dentista, como profissional e como homem é um reconhecimento popular.

O poder que manda e desmanda

Pelo radialista Renê Sampaio – DRT 6319

Os que almejam o poder autocrático e a dinastia absoluta não medem conseqüência para chegar ao trono e deslancham as suas autocracias sobre o menos favorecido sem, contudo se importar com as drásticas conseqüências. Há aquele que pedem pelo mínimo, todavia existem os que pedem o absurdo de soltar traficantes de drogas e produto de roubo.

Tem gente que até se associa às organizações criminosas para que a elevem ao poder, e até começam a fazer parte diretamente dela quando sobe a rampa oficial, outros pedem por pequenos usuários de drogas e até aos pequenos furtos, porem a impregnação do verbo pedir entranhou no corpo que não sai nem com sal grosso.

Existem comentários de que prefeitos honestos até se afastam de seus gabinetes por não tolerar os pedidos absurdos, e Una já houve um deste exemplo, entretanto há magnatas que assentam seu gordo bumbum sobre a cadeira da chefia e começam a mandar e ingerenciar nos que dependem do seu poder.

O organismo policial nas cidadezinhas do interior é o mais frágil órgão do sistema e depende diretamente do poder do poderoso chefão, vez que não dispõe de recurso do estado, a quem compete à segurança pública, nem para comprar papel higiênico, então passam para a dependência dos magnatas infiltrados no poder.

As autoridades e seus agentes são obrigados muitas vezes a prevaricar sob pena das perseguições e punições políticas, e tem “obrigação” de flexionar. Até a própria legislação penal brasileira já flexionou com o advento à Lei 9099/95, e se a autoridade é dura, recebe o repúdio dos poderosos mandões.

O exemplo das injustiças é que o furto e a apropriação indébita são punivelmente falando, os mesmos crimes. Só que muitas vezes quem furta é preso, porém quem se apropria indevidamente de recursos dos menos favorecidos e não repassa a quem de direito nada sofre, simplesmente por ser o chefe.

A estatística mostra que os pequenos furtos, salvo alguns episódios envolvendo personalidades, são praticados por pessoas carentes, de baixo poder aquisitivo e de baixa intelectualidade, entretanto às apropriações nos poderes públicos por seus chefes, dos recursos federais, inclusive do INSS, passa despercebida pelos olhares das autoridades.

Se João das Abóboras que não estudou e furtou uma pequena quantidade de dinheiro, às vezes para comer, está preso e por que Zé dos Pepinos que é rico, intelectualmente farto, não pode, por ter se apropriado dos encargos sociais de seus funcionários? Certamente porque João não pode comprar pão, todavia Zé esbanja dinheiro, ainda que seja do erário público.