domingo, 1 de abril de 2007

Um pouco do nosso prefeito.


José Bispo dos Santos, carinhosamente chamado por Zé Pretinho, que depois passou a se chamar José Bispo Santos, tirou o dos, é natural de Puxim em Canavieiras vindo para esta cidade ainda muito jovem sendo muitas vezes discriminado por moradores elitistas daqui devido ter vindo de uma vila de pescadores.

Posteriormente foi trabalhar como boy no deposito de Compras de Cacau do saudoso Marcel Ganem, passando pouco tempo depois a gerente dos negócios do patrão. Com sue jeito bondoso de servir as pessoas, passou a adquirir a simpatia política daqueles que passava a conhece-lo. Este foi seu grande mal, a política.

Num médio espaço de tempo construiu seu próprio patrimônio agregando um bom recurso financeiro, passando então a tocar seu próprio negocio, compra de cacau. Tornou-se político quando demonstrou seu apoio ao ex-Prefeito Dejair que saíra candidato com o seu ex-patrão Marcel Ganem na vice da chapa.

Naquela eleição Zé Pretinho já tinha um bom cacife para ser vereador, e seria um dos mais votados da história de Una à época, porém Zé Pretinho recusou, certamente almejando um futuro mais promissor. Chegada às eleições de 2006, Zé Pretinho é lançado vice de Dejair e ganha o pleito com uma farta diferença de votos de seu adversário Mané Dentista, hoje falecido.

Por divergências em entendimentos administrativos é rompida a união entre Zé Pretinho e Dejair, ficando completamente isolado da administração, Zé procurou criar seu próprio grupo, que começara muito pequeno, ganhando proporções maiores ao caminhar dos tempos.

Filia-se ao PT do B e sai candidato a prefeito contra seu algoz e perde o pleito saindo praticamente humilhado diante da opinião pública, obrigando Zé Preto a ficar fora da vida política pó rum período. Pelo o outro lado o seu patrimônio começa a enfraquecer devido aos investimentos nos pleitos eleitorais. Zé Pretinho quase vai a estaca zero.

Com muita dificuldade e ajuda de alguns amigos que lhes restaram, Zé Preto começa a reerguer seu patrimônio e se lança novamente candidato as eleições, concorrendo na liderança da chapa majoritária. Um homem cheio de esperança e querendo acabar com injustiças sociais.

Zé Pretinho fez um investimento muito alto na campanha eleitoral comprometeu-se com muita gente, inclusive oportunistas e agiotas. Zé Pretinho é declarado prefeito com mais de 8.000 (oito mil votos) num público votante de menos de 13.000 (treze mil) eleitores.

Ao tomar posse começa seu grande erro a criação de uma rede de emprego no poder público sendo por diversas vezes repreendido pelos órgãos fiscalizador. O prefeito na vontade de cumprir suas metas de campanha começa a construir demasiadamente sem nenhuma dotação orçamentário para tal fim, começando assim sua desilusão político-administrativo. Zé Pretinho demonstrava seu total desconhecimento em administração pública.

O atraso da folha de pagamento, vixe!, Esse fator foi constante nos primeiros dois anos de gestão pública e continua ainda. A falta de compromisso com fornecedores e prestadores de serviço, um outro ponto bastante criticado do governo e ainda para completar a falta de organização nos setores públicos, devido a incompetências de alguns chefes, diretores e secretários.

O ponto crucial na desilusão do prefeito foi o nepotismo, pois alguns dos seus foram um os responsáveis direto pela arrasada administração, tanto no aspecto do denuncismo quanto no aspecto de incompetência administrativa. Ele está sendo vítima de seu próprio sangue.

Entendemos de que há, ainda remota, a possibilidade do prefeito Zé Pretinho se erguer, porém para isso depende de muito esforço físico, mental e intelectual. Tem que fazer de conta que é um novo governo e mudar radicalmente a política-administrativa. Isso se torna, praticamente inviável, para uma pessoa egoísta, vaidosa, presunçosa. Que, inclusive não é o caso de Zé Pretinho.

2 comentários:

  1. Essa historia me faz lembrar as eleiçoes presidenciais. Lembro muito bem da eleiçao de Collor, que ficou marcada na Historia do Brasil porque os eleitores cometem sempre os mesmos erros, por uma questao de ignorancia (nao no sentido ofensivo, mas o monopolio da informaçao no Brasil, nao deixa o eleitor obter um verdadeiro conhecimento sobre a vida do candidato) a situaçao do nosso pais e de Una em particular, se deve a isso. Pensamos sempre que um politico novo na area, cheio de planos e ideais, seja o "SALVADOR DA PATRIA", mas esquecemos que a partir do momento que um cidadao entra na politica, e no intuito de ser eleito assume compromissos com grupos mais velhos, controladores da situaçao e por inexperiencia ou excesso de auto confiança, o candidato pensa: "Eu vou mudar esta cidade". Depois de eleito se ve encurralado, pressionado pelos partidos, com cobrança de favores e ate ameaças. Isso ocorre nos paises onde nao existe DEMOCRACIA (GOVERNO DO POVO). No Brasil a Democracia é uma utopia, uma ilusao.

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  2. Pésssimo exemplo para comparação, Srª Cyntia Sobral e explicações sem fundamentos teóricos e nem semelhanças aparentes.

    Fernando Collor deixou sua marca ao governar nosso país.

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