sexta-feira, 17 de março de 2017
O Poder impregna no sangue humano
Por: Bel. Renê Sampaio - Radialista DRT 6319
É de dar tristeza ver que aquele que não detém o Poder , mas que teve a posse provisória do dele, ficar insensato ao perdê-lo [esperamos que para sempre]. Pois bem, no Poder Legislativo de Una é possível se conhecer esta teoria na prática [dois ex-vereadores ainda não se convenceram que o "poder" deles foi retirada pelo povo e frequentam a sede do Poder Legislativo como se ainda estivessem afinidade com o mesmo].
Um dos ditos, contrariando princípios constitucionais, conseguiu uma "boquinha" com o atual presidente, e outro fica buscando um "padrinho" para conseguir-lhe um emprego público com o prefeito. Este enquanto esteve como um dos membros do Poder Legislativo abandou seu patrimônio e atualmente não tem condições de saciar a sua fome. O primeiro foi condenado pelo Tribunal de Justiça da Bahia por atos dolosos de improbidade administrativa e dentre as penas aplicada há a vedação para assumir emprego ou função pública, enquanto o segundo está digno de pena [mendigando o pão], segundo um servidor da Casa do Povo.
O Poder é outorgado pelo povo, e o mesmo povo que concede o direito desses detentores do provisório do "Poder" representá-lo, é o mesmo que lhe tira este direito. O camarada senta na cadeira do Poder e acha que ela é eterna, ai começa a maltratar aqueles que contrariem ou que venham contrariar os seus interesses pessoais e íntimos, em prol de uma pseuda-notoriedade pessoal, esta que é passageira. Ao se envaidecer com o Poder, o homem perde uma das suas maiores virtudes, que é a dignidade humana e o respeito ao próximo.
Ao certo, é que o Prédio da Casa Legislativa é público e por todos devem ser frequentada, porém aqueles que efetivamente exerceram com desídia e nódoa o "Poder" deveriam ter, no mínimo, vergonha de nele se aproximar, tendo em vista que a anomalia social é uma patologia altamente contagiosa e que pode infectar aqueles que caminham com denodo a representatividade justa em prol da sociedade de Una, a chamada na criminologia teoria da aprendizagem defendida pelo criminologista Sutherland.