segunda-feira, 30 de maio de 2016

Chineses anunciam fábrica de motos em Una, no sul da Bahia

DA: SECOM BA
“Mesmo com a instabilidade econômica pela qual está passando o País, a Bahia continua garantindo a atração de investimentos, que resultam em emprego e renda para os baianos”, destacou o governador Rui Costa após reunião, na tarde desta segunda-feira (30), com representantes da China Yasuna Group. A empresa asiática está pronta para iniciar, em julho, as obras da Montadora Yasuna Motors do Brasil, a primeira fábrica de motos da empresa chinesa em território brasileiro. Com recursos da ordem de R$ 62 milhões, o empreendimento será instalado no município de Una, no sul baiano, e deve gerar inicialmente cerca de 300 empregos diretos e 150 indiretos.

A nova fábrica na Bahia é resultado da missão do Governo do Estado na China, em março deste ano, quando Rui e comitiva buscaram atrair investimento estrangeiro para o desenvolvimento econômico do estado. A previsão de término das obras é de 12 meses. Assim que o empreendimento estiver funcionando, 100 concessionárias devem ser instaladas em diversos municípios do estado, ampliando a capacidade de geração de emprego e renda. Outro compromisso firmado pela empresa é o de garantir capacitação profissional.

“O benefício será imediato. Será uma fábrica de montagem de motos muito modernas, inicialmente, de 50 a 125 cilindradas para atender bem a população. A montadora vai aumentar a capacidade do estado de empregar pessoas e capacitá-las”, afirma o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster.

A escolha do município de Una para implantação da fábrica deu-se pela amplitude e potencial dos projetos de construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e do Porto Sul, que será implantado na região. Segundo o presidente da Yasuna Motors do Brasil, Saulo Farias, isso facilitará a logística de recebimento e distribuição de motocicletas. “Essas obras vão ser importantíssimas para as empresas. As estruturas vão melhorar a chegada e a saída dos produtos, impactando na redução dos custos”. 

A China Yasuna Group é uma empresa que trabalha há mais de 30 anos no ramo de fabricação e exportação de peças automotivas para motocicletas e ciclomotores, sendo dententora de 20% do mercado global chinês. Com a sua vinda para a Bahia, dá início à exploração de um novo mercado com potencial.

Processo contra ex-prefeito tem movimentação na Justiça Federal.

O processo que tramita na Justiça Federal, tombado sob o número 0002776-76.2012.4.01.3301, movido pelo Ministério Público contra o ex-prefeito José Bispo Santos, está sofrendo impulso judicial, e na sexta-feira passada (27) o Procurador do Ministério Público Federal fez carga do processo para se pronunciar sobre os fatos e decidir se pede a condenação ou absolvição do político.

A Ação Civil Pública por atos de Improbidade Administrativa é inerente a suposto desvio de recursos público federal repassado ao município enquanto Zé Pretinho esteve prefeito. Acaso seja condenado, dentre outras condenações, o político pode ter seus direitos políticos suspensos por até dez anos.

Mesmo respondendo inquérito policial na Polícia Federal, ação civil na Justiça Federal e diversos processos nas esferas penal e civil, da Justiça Estadual, o político tem afirmado que será candidato no próximo pleito eleitoral. Ele também teve três contas rejeitadas pelo TCM e pela Câmara de Vereadores e outra rejeitada no TCU com condenação inclusive.

Governo desastroso
Desde que assumiu o governo, em 2005, o ex-prefeito teve uma administração conturbada com salários atrasados, deficiência no pagamento de fornecedores e gastos demasiados com eventos festivos que lhe rendeu algumas representações e denúncias promovidas pelo Ministério Público Estadual e Federal. 

O político, por exemplo, responde a processos por gastos faraônicos, realizado numa festa em Comandatuba e no gasto de aproximadamente R$ 450 mil na micareta de 2005. Ele também foi denunciado por suposta fraude na construção da arquibancada do Estádio Municipal e por fraude em processos licitatórios na aquisição de combustível. 

O grande marco negativo do governo, foi o envolvimento de 29 (vinte e nove) pessoas num empréstimo milionário junto ao Banco Matone, que renderia aos cofres públicos um prejuízo de aproximados R$ 2,7 milhões, o fato que ganhou repercussão na imprensa nacional (veja aqui). Este ato resultou em seu afastamento do cargo de prefeito no dia 26 de fevereiro de 2008 (veja aqui).

Reabilitação
Atualmente, Zé Pretinho ainda continua com a popularidade em alta, mas ao invés de pregar um governo populista como com da primeira oportunidade, tem se comportado de forma mais comedida e tem pregado uma administração mais centrada na técnica administrativa, tendo em vista que o mesmo concluiu o curso de Bacharel em Administração. 

O político disse numa radio da região que à época em que foi prefeito entendia diverso da lei e achava que prefeito podia fazer tudo. Mas, garantiu ele, que nos dias atuais a administração pública não tem mais espaço para amadores e que merece uma segunda chance para provar que realmente mudou seu conceito de administrar.

Justiça manda Executivo não cortar salários.

Acolhendo o pedido de Liminar em Mandado de Segurança Preventivo do Sindicato dos Servidores Públicos Municipal, o Juiz Substituto da Única Vara Civil determinou que a Prefeitura não suspensa o salário dos servidores em greve. Acaso desobedeça a ordem, a prefeita do município será compelida a pagar multa diária no valor de R$ 1.000,00 e ter que restituir os descontos.

A gestora do município foi intimada para que no prazo de 10 (dez) dias se pronuncie sobre a decisão liminar. O magistrado prolator da sentença reconhece nos autos do processo não haver indícios de desconto de salário por parte da municipalidade, porém a medida é preventiva. Da decisão, cabe recurso. 

Férias ou greve?
É oportuno esclarecer que greve não é para o funcionário receber da sociedade e está em casa ou curtindo passeios, como se tem visto alguns servidores do município como se de férias estivessem. Isso é imoral e ilegal – enriquecimento ilícito. Na greve, o grevista assume o seu turno de serviço e permanecer durante a carga horária no posto de serviço, para atender aos anseios do sindicato, quer seja nas manifestações, quer seja nas assembleias. 

Cabe ao sindicato, a sociedade e o governo fiscalizar essa desnuda legal e imoral do servidor.