sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Estado reorganiza Educação e cede prédio ao Município

Foi publicado no Diário Oficial de hoje (15) a cessão do Colégio Estadual de Una - CEU ao controle do município de Una. A assunção da administração do prédio era uma aspiração de outros gestores, mas sem sucesso. Graças ao empenho da prefeita Diane Rusciolelli o sonho tornou-se uma realidade, e a partir deste ano letivo a escola será gerida pela Secretária Municipal de Educação. O estado da Bahia também transmitiu para a responsabilidade do município os alunos do ensino fundamental II que faziam parte da Escola Estadual Menadro Minhahim.

A obrigação legal do estado da Bahia é com o ensino médio, de acordo com as leis de diretrizes básicas da educação, mas as escolas estaduais usurpavam a obrigação com o ensino fundamental II, para aumentar o número de alunos e manter as duas unidades de ensino funcionando. O funcionamento das duas escolas, mesmo com o número reduzidos de estudantes, onera o Estado em custo financeiro, no pagamento de pessoal administrativo, direção e professores, e esta, talvez seja uma das preocupações de alguns manifestantes que poderão ficar desempregados, pois são contratados através do REDA ou do PST.

O convênio n.º 204/2015 recomenda que as servidoras Maria da Ajuda, Maria Gorete Bertoldi, Maria Marúcia Santana Bahia passem a servir na municipalidade. A decisão do Estado da Bahia foi motivo de alvoroços de alguns alunos, que foram as ruas apresentar seus protestos insuflados por políticos partidários adversários da mandatária. O Diário Oficial, porém não informa qual das direções serão destituídas, nem se os funcionários do C.E.U. serão remanejados para o Menandro Minhaim.

Uma escola polêmica
A construção da escola no final da década de 2.000, no governo de Dejair Birschner, foi uma grande polêmica, tendo em vista que no local existia um campo de futebol e alguns desportistas, influenciados por dois vereadores da época, protestaram contra a desapropriação da área. Após o funcionamento da escola, novamente, ela foi palco de nova polêmica, considerando a suspeita da emissão de um certificado de conclusão de ensino médio falsificado, nesta crise rendeu a destituição da direção da escola.