terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Estamos transformando a polícia em uma instituição de covardes

Hoje, poucos policiais têm o ímpeto de agir imediatamente diante de uma injustiça ou de uma situação delituosa. Poucos têm a vontade de investigar e se expor às ruas e a seus conflitos, poucos têm a inconsequência de ir, quando a prudência normal e comum recomendam não ir.

A polícia não é uma profissão de certezas, de escolhas fáceis e certas, de ausência de riscos, de legalidades simples dos bancos acadêmicos. Polícia é risco e incerteza 24 horas do dia. Não existe a possibilidade de esperar um criminoso sacar a arma e apontá-la para você antes de você decidir atirar. Não se pode pedir sempre um mandado de busca para entrar em uma casa. Não existe sempre situações claras de risco e de flagrante delito que lhe permitam saber 100% do sucesso de suas escolhas e suas ações. Nas ruas é sacar a arma antes e atirar, entrar sem pensar para surpreender e não ser surpreendido. A polícia não é uma profissão de certezas e legalismo acadêmico. Não podemos transformar nossos policiais em pessoas acuadas e com medo de agir, com medo de responder por crimes, por abusos, por excessos.

Claro que não se pode permitir tudo, autorizar desmandos, torturas, abusos de autoridade. Mas não se pode exigir certezas e antecipações que os imprevistos das ruas não permitem. Não podemos colocar nossos policiais em uma situação de desconfiança prévia em relação aos seus atos que os imobilizem, não podemos exigir garantias que não podemos dar aos nossos policiais. Prejulgando ações policiais como de má-fé, transformamos nossos protetores em covardes que têm medo da decisão, que preferem não sair às ruas para investigar e prender. Hoje na polícia é mais cômodo não fazer nada, pois aí você evita os riscos das decisões incertas e os procedimentos que delas advém. Ocorre que isso é o fim da polícia, de nossos cães pastores, de nossos protetores.

Desgastes, equívocos e erros sempre existirão na atividade policial; mas nenhum erro será maior para a sociedade do que transformar a polícia em um lugar de covardes burocratas, que se escondem atrás de procedimentos e regras acabadas que não resolvem o imediatismo do pavor de um crime acontecendo.

Precisamos de policiais um pouco inconsequentes – pois ninguém em um raciocínio lógico e normal vai enfrentar criminosos que não tem nada a perder ou a ganhar - que não tenham medo da morte, que anseiem pelo confronto, que tenham coragem de ir quando a prudência mandar não ir. Não existe o discurso do herói, do fazer o bem para a sociedade, do transformar o mundo em lugar melhor quando apontam uma arma para você. Ninguém vai pra rua quando o confronto é iminente e a derrota certa, seja morrendo ou voltando vivo para casa. Logo nossa polícia será formada apenas por covardes. Logo o caos habitará.

Rafael Vianna - Mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, atualmente é Delegado de Polícia no Paraná, assessor civil da SESP, entre outras atribuições.

Nicolau volta ao presídio.

Responde em liberdade.
Policiais Civis da DP local cumpriram nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (16) mandado de prisão preventiva expedido pelo Juízo Criminal da Comarca de Una. O mandado foi em desfavor de Elenilson Canuto Ribeiro, alcunha Nicolau. Ele foi preso pela PM em 15 de janeiro (relembre aqui), mas ele conseguiu o benefício da liberdade provisória.

De volta as suas origens.
Nicolau é acusado de junto com Valdei Santos da Cruz ter assassinado o individuo de alcunha Ney Malatirado com mais de trinta facadas próximo a um campo de futebol, no distrito de Colônia. 

Com a liberdade provisória, o individuo voltou a “aprontar” no distrito de Colônia ameaçando testemunhas, moradores e um empresário na localidade. Há informações de que Nicolau chegou a atirar na casa de um desafeto na Rua Ângelo Paulino, no distrito, mas conseguiu escapar do flagrante. A viatura estava passando no local na hora do episódio.

OBSERVAÇÃO: Após publicação deste blog, o Cartório Crime da Comarca informou de que a pessoa de Valdei Santos da Cruz se apresentou espontaneamente naquele Juízo e teve a prisão preventiva revogada. Portanto, o mesmo não é mais foragido nem procurado pela Justiça. Responde ao processo em liberdade. 

Ilhéus tem o primeiro pré-candidato a prefeito.

Ele odeia ladrão e político corrupto. 
O repórter Ednei Bonfim do site correiodoestadobahia é lançado pré-candidato a prefeito da vizinha cidade de Ilhéus. Conhecido pela sua forma transparente de trabalhar, o repórter Ednei Bonfim é um repórter investigativo que não tem medo da verdade. Com princípios religiosos, Ednei promete um trabalho transparente e comprometido com os menos favorecidos da cidade de Ilhéus. 

Ele é destaque na imprensa regional no trabalho de jornalismo policial e político. Ednei Bonfim foi um dos primeiro jornalista a noticiar a máfia dos empréstimos consignados do Banco Matone na cidade de Una, através de seu jornal. 29 pessoas foram obrigados a falsificarem seus contracheques no departamento pessoal da Prefeitura de Una para tomar dinheiro emprestado.

Professor André chama atenção dos motoristas da BA001

Atenção motoristas que trafegam pela BA 001, sentido Una Canavieiras, altura de Oitiçica. Trecho em erosão, com lama na pista.

"Uma manchete que queria destacar é o fato das chuvas que caíram ontem fez desmoronar muito barro a 100 m de Oiticica (Sentido Canavieiras). Aquilo lá está perigoso. 

O desmoronamento fechou a faixa sul completamente. Ontem, com a chuva, o material estava pastoso e se alguém se atrevesse a passar não daria coisa que prestasse. Portanto cuidado. 

Hoje com sol o perigo fica amenizado. A polícia rodoviária já foi avisada. 

Abração Profº André