terça-feira, 25 de junho de 2013

Após nove mortes, moradores da Maré tentam ocupar a Avenida Brasil.

Do: Jornal O Globo
RIO — Depois da morte de pelo menos nove pessoas, sendo dois moradores, um policial militar e seis suspeitos por envolvimento com o tráfico, um grupo de moradores do Complexo da Maré, na Zona Norte da cidade, protestou e tentou ocupar a pista lateral da Avenida Brasil, sentido Zona Oeste, na altura da Favela Nova Holanda. Os manifestantes chegaram a deitar no chão da via expressa, mas foram dispersados com bombas de efeito moral lançadas por policiais. A comunidade é alvo de uma operação desde a noite de segunda-feira.

Com cartazes pedindo justiça, os manifestantes atiraram pedras contra os policiais, que se defenderam com escudos. Cerca de 85 policiais militares fizeram um cordão de isolamento em todas as entradas das favelas Nova Holanda e Parque União para evitar que os manifestantes tomassem a via expressa. Segundo Rodrigo Sanglard, comandante do 22° BPM (Maré), os moradores ficaram reunidos em frente a uma ONG dentro da comunidade. O diretor do Observatório de Favelas, o geógrafo Jaílson de Souza e Silva, disse que as equipes da PM agiram com excessos de força e violência durante a operação.

O comércio e as escolas ficaram fechados. Na operação, outras nove pessoas ficaram feridas. Todas foram atendidas no Hospital Federal de Bonsucesso. Nove suspeitos foram presos e um menor foi apreendido.

Além do sargento do Bope Ednelson Jeronimo dos Santos Silva, de 42 anos, e do morador Eraldo Santos da Silva, de 35 anos, outro morto foi identificado: José Everton Silva de Oliveira, de 21 anos. Entre os detidos, está o homem acusado de ter matado o policial militar e o morador. O titular da Divisão de Homicídios (DH), Rivaldo Barbosa, afirmou que ainda fará novas perícias na comunidade para averiguar o número exato de mortos. As armas apreendidas, de acordo com Barbosa, serão periciadas.

Moradores que não quiseram se identificar relatam que o cenário na comunidade é de guerra. Pelas redes sociais, contam ainda que estão sem luz e telefone. De acordo com a PM, durante o dia ainda houve registro de confrontos no interior da favela.

Cerca de 7,4 mil alunos ficam sem aulas na Maré

Nove escolas, sendo oito municipais e uma estadual, suspenderam as atividades nesta terça-feira, assim como projetos sociais que atuam na região. De acordo com a Secretaria municipal de Educação, 6.422 alunos ficaram sem aulas na rede da prefeitura. Outras mil foram prejudicadas na escola do estado, segundo a Secretaria estadual de Educação. Além das escolas, três centros municipais de saúde não abriram as portas na região.

Cerca de 400 policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Choque (BPChq), Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do 22º BPM (Maré), além de equipes da Divisão de Homicídios (DH) e da Força Nacional, estão na Favela Nova Holanda nesta terça-feira. O Bope montou uma base na Avenida Brasil, próximo à Passarela 9, de onde as equipes partem para operações na comunidade. Já os policiais da Força Nacional de Segurança atuam nos acessos ao complexo, mas esta não é a primeira vez que tropa atua em favela.

Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública, antes da atuação no Complexo da Maré, os policiais da Força Nacional já haviam sido convocados para o policiamento da Favela Santo Amaro, no Catete, que está ocupada pelo efetivo desde o ano passado. Os policiais também foram acionados para atuar nos grandes eventos que o Rio recebe este ano, como a Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude. A pedido da Polícia Militar, eles estão reforçando o policiamento da Linha Vermelha e Avenida Brasil, além de estarem de prontidão para atuarem no Maracanãzinho, desde o último dia 14.

Um dos suspeitos de matar policial do Bope é preso

Encontrado durante a manhã, um dos suspeitos de matar o sargento do Bope e o morador é Edvan Ezequiel Bezerri, conhecido como Ninho, de 29 anos. Ele foi preso com o comparsa em uma casa na favela. Outros três suspeitos de envolvimento no crime são procurados. A polícia conseguiu identificá-los por meio do Serviço de Inteligência, que detectou que estes bandidos se vangloriavam em uma rede social de terem matado o policial.

Ednelson era casado, tinha dois filhos e estava há 17 anos na Polícia Militar, sendo 13 no Bope. O corpo dele será enterrado nesta terça-feira às 16h no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Norte. O relações-públicas do Bope, major Ivan Blaz, afirmou que conta com informações de moradores, seja por meio do Disque-Denúncia (2253-1177) ou pelo perfil do Bope no Twitter (@Real_Bope_RJ) para encontrar os outros suspeitos de envolvimento na morte do sargento Ednelson.

Com os suspeitos mortos, a polícia encontrou um fuzil e duas pistolas. Outro fuzil, calibre 5.56, de fabricação americana, e uma submetralhadora calibre 40 AK, de origem africana, mais quatro pistolas, uma granada e 2.327 trouxinhas de maconha também foram apreendidas. Segundo a PM, o menor levava drogas e uma pistola 380, além de um caderno de anotações do tráfico e um radiotransmissor. Segundo policiais do Bope, um dos presos tentou fugir, invadindo a casa de um morador, mas acabou capturado, com um ferimento no braço. Paramédicos do Bope fizeram o primeiro atendimento ao ferido ainda no interior da comunidade. Em seguida, o suspeito foi levado para o Hospital Federal de Bonsucesso. As ocorrências estão na 21ª DP (Bonsucesso) e 37ª DP (Ilha do Governador).

Tiroteio logo após arrastão deixa PM e morador mortos

A operação começou na noite desta segunda com o objetivo de buscar criminosos que fizeram um arrastão na Avenida Brasil após o fim de uma manifestação pacífica em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Durante um confronto, o sargento do Bope Ednelson Jeronimo dos Santos Silva, de 42 anos, e Eraldo Santos da Silva, de 35 anos, que seria um morador e não teria envolvimento com o tráfico de drogas do local, morreram.

Outras seis pessoas ficaram feridas na troca de tiros. Uma delas é um PM do 22ª BPM (Maré) e as outras cinco seriam moradores da comunidade. O confronto começou depois da perseguição policial a um grupo de bandidos que tentava praticar assaltos em série numa das pistas sentido Zona Oeste da Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, após a manifestação que saiu da Praça das Nações e chegou a fechar uma faixa da Avenida Brasil. Na confusão, 16 pessoas foram detidas e levadas para a 21ª DP (Bonsucesso).

O protesto foi convocado pelo Facebook, que chegou a divulgar uma mensagem de cancelamento do ato. Com informações desencontradas, a Polícia Militar enviou 250 homens e até um blindado para garantir a segurança e coibir saques e atos de vandalismo. As lojas da região fecharam as portas por volta das 14h. Já o centro universitário Unisuam encerrou as atividades acadêmicas e administrativas perto das 15h.

Rota de aeroporto, região é dominada pelo tráfico de drogas

Cortada por duas das principais vias expressas da cidade — a Avenida Brasil e a Linha Vermelha —, a região é passagem obrigatória do turista que deixa o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) rumo ao Centro e à Zona Sul. Dominada pelo tráfico de drogas, o Complexo da Maré é conhecido também por reunir usuários de crack. Agentes da Secretaria municipal de Assistência Social vêm realizando operações sucessivas para acolher dependentes. No dia 19 de fevereiro deste ano, a prefeitura fez, pela primeira vez, internações involuntárias de adultos dependentes de crack.

No entanto, a prefeitura não tem obtido muito sucesso, porque os usuários de crack permanecem circulando na região do Parque União. É comum flagrá-los se arriscando na travessia da Avenida Brasil, que é de alta velocidade, para fugir dos agentes. Em janeiro, uma criança de 10 anos morreu atropelada próximo à favela Nova Holanda ao fugir de equipes da prefeitura que realizavam uma operação para reprimir uma cracolândia.

No início de março, a PM iniciou o processo de pacificação de favelas da região. A ocupação começou com as favelas do Complexo de Caju e Barreira do Vasco. A ocupação foi rápida e sem resistência de traficantes. Vinte e cinco minutos depois da entrada das forças de segurança, os policiais já estavam no interior das favelas. Segundo a Secretaria de Segurança, os policiais conseguiram realizar a ação sem um disparo.

Regime proprio da previdência na visão de um servidor público

Ex-secretário de Adm  municipal
Instituir o RPPS imaginando fugir de uma alíquota patronal de 22% para 11% é uma situação enganosa.

Como não tenho como prever se é esta a intenção da prefeita por não saber quais estão sendo os critérios dela para a alteração do regime geral para o próprio, vou tentar reforçar a sua informação no blog.

Após a idéia de instituir o RPPS, o município deverá realizar estudos com a contratação de um profissional conhecido como “calculista atuarial” com a finalidade de adequar os índices de contribuição para o custeio (sustentabilidade) dos benefícios previdenciários futuros.

O cálculo atuarial leva em consideração o valor que deveria ser despendido, caso todos os servidores tivessem que se aposentar simultaneamente, além da ponderação da expectativa de vida dos futuros beneficiários municipal. Sabemos muito bem que diversos servidores já estão em idade de se aposentarem além de vários outros que a curto e médio prazo também entrarão neste benefício.

Estudo realizado pelo IPAM – Instituto de Previdência e Assistência Municipal de Caxias do Sul (RS) que publicou em sua Cartilha do FAPS, a análise de custeio para o exercício representou uma contribuição ao Fundo Previdenciário na ordem de 36,01% representado pelos seguintes índices:

Servidor - 11,00% (todos os servidores contribuem com 11%) 
Município (patronal) - 11,73%
Passivo Atuarial* Município (patronal) - 13,28%
Total 36,01%
*Passivo atuarial é a contribuição financeira mensal do ente empregador referente ao percentual estipulado atuarialmente para financiamento das aposentadorias e pensões concedidas antes da criação do FAPS, bem como para complementação de alíquota dos servidores ativos.

Sendo assim, a idéia inicial de que passaria dos 22% para 11% na parte patronal não condiz com a realidade após a emissão de laudo do calculista atuarial pelos diversos fatores de sexo, idade, salário, tempo para aposentadoria e expectativa de vida do servidor.

No ano de 2009 eu estive juntamente com Ziuender, Ciele e Oberval no município de Itabela que tem em execução o RPPS e após uma verdadeira “AULA DE RPPS” da presidente do CaixaPrev daquela cidade, voltamos convencidos de que não valeria a pena instituir tal regime próprio tamanha a falta de benefícios (ou insignificância) com a mudança, sem falar no risco de que, como bem citado em sua postagem, a previdência poderia cair em mãos erradas e falir o Instituto Previdenciário do Município e consequentemente prejudicar o servidor.

A cada final de bimestre, o município prestará contas à Receita Previdenciária em Itabuna dos recursos aplicados ao Fundo, tendo o seu gestor (indicado pelo prefeito e aprovado pela câmara segundo uma série de critérios) responsabilidades civil e criminal e de prestação de contas perante os órgãos superiores.

Aliado a tudo isso, o Município não conseguirá fugir do regime geral tendo em vista que os comissionados, agentes políticos e contratados não poderão participar do regime próprio e sim obrigatoriamente do regime geral, ou seja, o município teria os dois regimes instituídos.

Se necessário estarei agendando com os vereadores (se estes acharem conveniente) uma visita ao Município de Itabela ou outro em nosso Estado para que possam conhecer melhor esta BOMBA.

Quem se interessar em maiores detalhes poderá acessar a cartilha do FPAS de Caxias do Sul através do site http://www.ipamcaxias.com.br/faps/CARTILHA%20DO%20FAPS.pdf.

Rony Cláudio Sertório – Servidor Municipal

Festança da Colônia terminou em paz

Claubert e Raí. Presos pela CIPE-Cacaueira. 
Às 02h desta madrugada encerrou o primeiro evento festivo promovido pela atual administração. Apesar da falta de atração regional, os músicos locais não decepcionaram o público com o repertório genuinamente junino. Parabéns a todos os músicos que se apresentaram.

A equipe organizadora esteve presente no evento e fez com que tudo ocorresse dentro das normalidades. O único contratempo da sexta-feira, que foi a sonorização, foi ligeiramente corrigido. No domingo e nesta segunda não houveram mais criticas.
Armas e drogas apreendidas.
O Una Na Mídia se rende ao sucesso do evento, que teve índice de violência 0, graças ao empenho da Polícia Militar e da Guarda Municipal. A CIPE-Cacaueira fez o serviço de preventivo e tirou cinco elementos que portavam duas armas e boa quantidade de drogas, na sexta-feira. 
Traficantes do Marcel Ganem. Se ferraram com a CIPE

Os elementos presos pela CIPE-Cacaueira foram João Carlos Soares Aguiar, José Ricardo de Souza  Cardoso, Diego Maradona dos Santos Figueiredo, Claubert Guimarães dos Santos e Raí dos Santos Gusmão. Foi apreendido um revolver 38 e outro 32, além de 26 pedras de crack.

A grande expectativa é para a micareta em 02 de agosto, onde o público festeiro aguarda a data com bastante entusiasmo.