Natan Mendes. A história de Una in persona |
Idos dos anos 70, Una tinha difícil acesso, com aproximados
70 km de estrada de chão até chegar a BR 101, via Arataca e as pessoas
precisavam desse acesso para chegar a cidade de Itabuna, a fim de resolver seus
problemas. Problemas, que às vezes ocupavam à tarde, e as pessoas casadas e que
possuíam carros arriscavam a viagem na estrada fria e escura de Arataca, para
não deixar a esposa dormir sozinha no escuro em Una, cuja luz se apagava às
21h30.
A loira de 7 metros |
Conta Natan, que os motoristas que viajavam a noite, se
deparavam sempre com uma mulher loira, bonita e charmosa, sempre de mini-saia e
botas de canos longos, após a saída de Arataca, que pedia carona às margens da
estrada. Os motoristas ao verem aquela linda mulher de batom roxo e com perfume
bastante cheiroso, paravam para dar carona.
No decorrer da viagem a dita moça começava a dialogar com o condutor
que se entusiasmava com o bate-papo e entrava nas intimidades da garota,
perguntando nome de pai, mãe, endereço e etc. Nesse bate papo a mulher inflava,
sem a percepção do motorista que a reportar sobre seu endereço, ela dizia que morava
no cemitério.
O motorista, assombrado, abandonava seu veículo e caia no
cacau, porém era perseguido pela loira que inflava até se chegar aos sete metros
de altura. Diante daquela situação e da exaustão do problema ali instalado, o
motorista desmaiava só retornava os sentidos no dia seguinte, quando pegava seu
veículo para se deslocarem às suas casas.
O problema, segundo Natan, era explicar as esposas o acontecido,
visto que em Arataca tinha uma casa de mulheres, e as senhoras casadas sempre
suspeitavam que seus maridos estivessem dormindo por lá, fazendo visitas as
meninas do baixo meretrício, hoje conhecido como brega. Natan disse que sempre
viajou, juntamente com Dr.º Quinto e Dr.º Luiz Elias, quando faziam o curso de
direito na FESPI, porém nunca encontrou a dita loira de 7 metros. E não é agora que espera
encontrá-la, não é Natan? Cida te pega.