segunda-feira, 19 de maio de 2008

Beto Careca fala da sua pré-candidatura a prefeito de Una

O pré-candidado José Roberto de Almeida (PC do B), se declara filho de Una e o mais bem preparado tecnicamente para administrar o município. Funcionário de carreira da prefeitura há quase três décadas, Beto Careca diz que esse convívio fez com que ele adquirisse um amor pela política.

Com toda a humildade o pré-candidato diz que aprendeu a administrar com coerência e coesão, afirmando que a prioridade do seu governo serão as estradas do município. Na educação o empresário fala de uma melhora significativa e elogiando as diversas construção de novas escolas realizada no governo anterior.


José Roberto falou em melhorar os salários dos servidores do município e da educação, e mostra o desejo de melhorar a infra-estrutura da educação no município, promovendo cursos de qualificação profissional para adquirir uma resposta de ensino de primeiro mundo.

O pré-candidato afirmou em implementar um plano de carreira, com cargos e salários aos servidores, principalmente aqueles que estão na eminência de se aposentar, além do desejo de reparar uma perda salarial de 20 anos. Beto pensa em confeccionar um sistema que possibilite reparar os salários automaticamente de acordo com os níveis econômicos do governo.

Falando em conjuntura polícia, o pré-candidato diz que não se considera um político, porém certamente será candidato a prefeito, e não abre mão de seu nome na cabeça da chapa. Beto falou que o seu partido fará uma composição política com outros partidos para angariar apoio de pessoas com credibilidade dentro da sociedade unense.

Criticando o sistema de patrocínios financeiros aos políticos, o pré-candidato diz que pretende fazer uma campanha com os “pés no chão” sem compromisso financeiro, sem promessas, porém não abre mão da sinceridade e da lealdade. Beto aponta a falta de planejamento como um erro capital numa administração, e mostra o diálogo como uma forma de se administrar com coerência e coesão.

José Roberto de Almeida, fala de paz, cordialidade, e da técnica com uma forma de se administrar uma sociedade, ele afirma que na nova modalidade de administração pública não se comporta aprendiz, e pede que as pessoas entendam a sua sinceridade e serenidade, pois esse é o seu jeito de ser.

Funcionários públicos presos por fraudar licitações

Com informações do Ministério Público Federal

A operação Coordenada pelo Ministério Público Federal, com a participação da Controladoria Geral da União e a Polícia Fedral, prendeu na sexta-feira (16) em flagrante delito a Secretaria de Obras e um funcionário comum do Setor de Contabilidade do município de Campo Formoso a 400 km de Salvador, por suposta fraude em licitações. Também foram apreendidos 03 computadores, diversos carimbos e muitos documentos e varias notas fiscais.

O MPF/BA solicitou a medida cautelar à Justiça Federal em Campo Formoso após informação de auditores da CGU, que durante fiscalização no município constataram que os procedimentos licitatórios para a execução de programas federais estavam sendo “montados”. Ao ouvir pessoas envolvidas nas licitações, os auditores foram informados que a “produção” de documentos se dava na sede da administração pública municipal. De acordo com as informações obtidas, os documentos estavam sendo “fabricados” por funcionários do município, durante a visita da própria CGU, com o objetivo de conferir licitude aos gastos dos recursos repassados pelo governo federal e frustar a atuação dos auditores.

Justiça acata pedido do MP e condena ex-prefeito de Caem

Texto na íntegra da Assessoria de Comunicação Social do MPE 19maio2008 Redatora: Maria Alcina Pipolo (MTb915)

Acatando pedido do Ministério Público estadual, por meio de ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça José Jorge Meireles Freitas, o juiz da 2ª Vara Cível de Jacobina, Mauro Souza Pinto, condenou o ex-prefeito do município de Caém, José Freitas Andrade, ao pagamento de multa civil no valor equivalente a dez vezes o valor da sua última remuneração como prefeito. Julgando procedente a pretensão do MP, o juiz reconheceu que o ex-prefeito praticou atos de improbidade administrativa, suspendendo, por isso, seus direitos políticos pelo prazo de quatro anos, proibindo-o de contratar com o Poder Público ou dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por três anos, e condenando-o, ainda, ao pagamento das custas processuais.

O promotor de Justiça da Comarca de Jacobina lembrou que, reconduzido mais uma vez à chefia do Poder Executivo de Caém, no quadriênio 1997/2000, o acionado contratou pessoal sem concurso público, situação detectada pela Justiça do Trabalho. “Após instauração de procedimento investigatório, constatou-se que, sem critérios objetivos claros, sem qualquer procedimento selecionador, o então prefeito flexibilizou a admissão de funcionalismo utilizando-se desvirtuadamente da norma local nº 162/97 que autorizava o Poder Executivo a efetuar contratações excepcionais pelo prazo de um ano, prorrogável por igual período”, ressaltou José Jorge Freitas, acrescentando que, “mesmo após o fim do prazo estabelecido, o gestor omitiu-se do dever de dispensar os funcionários, prefixando a data de 31 de dezembro de 2000 para um desligamento coletivo dos servidores”.

O representante do MP pontuou ainda que, “mantendo o velho 'clientelismo empreguista' que alimenta a vida político-econômica das pequenas cidades, mas que vulnera a ordem jurídica e lesiona os cofres públicos”, o então prefeito de Caém admitiu indevidamente 296 servidores, implicando, em valores atuais, em um indevido acréscimo na despesa anual do Município de R$ 527.487,61 (excluindo-se os dez profissionais médicos cuja remuneração não foi informada).