sexta-feira, 4 de abril de 2008

Mesmo em dívidas, Davi consegue alguns benefícios ao município.

O prefeito Davi Cerqueira (PSB) e os vereadores Alfeu Oliveira (PT do B), Itanael de Góes (PHS) e Antonio Silva (PR) estiveram em encontro com o deputado Edson Pimenta (PC do B), adquirindo 300 banheiros e 150 casas populares para o distrito de Colônia, além de 10 computadores para montar um infocentro.

O deputado afirmou ao prefeito Davi e comitiva de que esteve disponível ao município de Una R$ 5.000.000,00 (cinco milhões), entretanto deixou de ser encaminhado em virtude da desídia do gestor afastado. O vereador Itanael de Góes, não conteve a emoção e chorou copiosamente.

“É um absurdo uma coisa dessas, o povo necessitando de ajuda e o prefeito cometendo diversas irregularidades, deixando os recursos escapulir pelo ralo”, afirmou o Tanda, bastante indignado. O deputado garantiu ao prefeito que se conseguir certidão negativa do INSS, os recursos poderão estar à disposição município novamente.

O prefeito em exercício afirma de que vem tendo dificuldade em adquirir verbas em convênio por conta de uma alta divida junto a União, deixada pelo seu antecessor. O prefeito afastado deixou de recolher os encargos desde dezembro de 2005, estando a divida num montante de R$ 6.000.000,00 (seis milhões).

Justiça quebra sigilo fiscal de Zé Pretinho e de demais réus no Caso Matone.

Acolhendo pedido do Ministério Público Estadual o desembargador Carlos Roberto Santos Araújo, determinou a quebra de sigilo fiscal do prefeito afastado José Bispo dos Santos (PTB), do seu irmão Antonio Bispo dos Santos “Milí”, ex-secretario das Finanças, Joselito de Jesus Soares, chefe de gabinete e Orivaldo Pereira Lima Filho, gerente do Matone em Salvador.

No processo nº 68077-4/2007 existe também um pedido de prisão preventiva aos réus, quebra de sigilo telefônico e bancário, além do pedido de afastamento de Zé Pretinho do cargo. O despacho do relator está reduzido a termo da seguinte forma “determino à receita federal forneça cópias da declaração de bens e rendimentos de bens e rendimentos dos representados (Zé Pretinho, Milí, Zelito e o gerente do banco Matone em Salvador), relativo aos exercícios de 2005 e 2006", e está publicada no Diário do Poder Judiciário de hoje (04).

O fato em questão são os empréstimos consignados junto ao Banco Matone/RS em que servidores que recebiam apenas 1 salário mínimo estaria pagando mensalmente 10 vezes o valor de seus vencimentos. O prefeito foi afastado no dia 26 de fevereiro pelo juízo de primeiro grau, numa Ação Civil Pública que corre na comarca de Una, porem adquiriu efeito suspensivo da desembargadora Rosita Falcão, embora a presidente do Tribunal desembargadora Silva Zarif, tenha negado o benefício ao prefeito. Ele continua afastado do poder numa outra Ação Civil Pública sobre supostas fraudes nas Licitações.

O acabador de vidas alheias.

Pelo radialista Renê Sampaio – DRT 6319

Quem diria que um homem que obteve mais de 8.000 votos de aprovação num universo de pouco de mais 12.000 julgadores, se transformaria num desses ferozes devoradores de raças em extinção, em especial da sua própria espécie?

O que podemos observar é o acabamento de uma geração de jovens com futuro promissor, e aqueles que alcançaram as idades avançadas, sofrendo a larga decepção de ter seus nomes veiculados em matérias de jornais e na boca do povo, às vezes até fedida.

Num processo desses que se alcança mais de 1.600 laudas apenas na fase inicial, não se degusta em ao menos 10 anos de instrução, julgamentos e recursos, e isso vai impossibilitando o avanço desses jovens aos programas de incentivo do governo, inclusive ao crescimento intelectual.

Os processos criminais, civis e administrativos do qual se envolvem as pessoas, quase impossibilita uma aposentadoria saudável, se analisarmos 16 futuros anos pagando salgadas prestações. E se não pagar, o credor vai a juízo executar os bens conquistados a longos anos trabalhados.

A administração pública é obrigada a apurar os fatos, sob pena de prevaricação de seus agentes públicos, e alcançando a verdade deles tem o dever legal de punir os infratores, que quase sempre sofre demissão como forma de punição e exemplo aos demais servidores.

Aos jovens demitidos a bem serviço público, resta-lhes aguardar 04 dolorosos anos para se submeter a um novo certame, para novamente ingressar no estado, quanto aos idosos e com a idade avançada, o que fazer seus Josés? Talvez o tempo poderá dar a resposta coerente. Empresa privada dificilmente recebe ex-funcionário público.

Um agente que ao menos pensam nos seus ascendentes e descendentes e invade o ninho como um algoz, merece ser execrado e severamente punido pelas suas irresponsabilidades, e principalmente pela maldade que imperou no seu coração, que para saciar seus desejos é capaz de extinguir a sua própria raça, o seu próprio povo.

Os envolvidos jamais serão esquecidos e nunca esquecerão da sua própria chacina moral, do seu nome envolvido numa fraude que nada lhes rendeu, salvo a desmoralização e o prejuízo financeiro. O pior é que alguns chacinados foram obrigados a mentir para salvar seu algoz da ira do caçador.

Envolvidos com Matone sofrem processo

Está no A Região
Dois processos administrativos vão apurar o envolvimento de funcionários da Prefeitura de Una com a máfia do crédito consignado, comandada pelo prefeito afastado José Bispo dos Santos, Zé Pretinho, que teria causado rombo de R$ 2,7 milhões.

Os processos administrativos estão sendo abertos contra Andréa Grigório de Paula, Arnaldo Santos Pinto, Elizete Maria de Jesus, Joselito de Jesus Soares e Jorge Pereira dos Santos.

Também serão investigados Lindenete de Jesus Soares, Lucinete de Jesus Soares, Rita de Cássia Costa, Romualdo Cardoso do Nascimento e Synara Alves dos Santos.

Todos aparecem numa relação de pessoas que ganhavam menos de mil reais mas estariam pagando parcelas mensais de R$ 2.700. As investigações devem ser concluídas em 60 dias e podem gerar a demissão dos servidores.